Patos são bonitos esta época do ano

       Uma puta duma velhinha, em sua malandragem para ganhar um dinheirinho a mais no final do mês roubava fios de cobre, e sem querer, há três semanas e meia, cortou um cabo de fibra óptica por engano e deixou praticamente dois países (Armênia e Geórgia) sem internet por várias horas. Eu sempre achei que esses cabos ficavam enterrados mais profundamente...
       Nesses momentos que vemos a fragilidade mundial sustentada em frágeis e poucos cabos desprotegidos que em um mínimos e fáceis secções consegue paralisar milhões de pessoas e quase levá-los a loucura. O quão dependentes somos deste espaço virtual? Destes cabos ópticos...(?) E se poucos desses cabos selecionados a dedo, "partirem" ao mesmo tempo, quais as consequências do pânico mundial gerado?
      Mas o que me chega a intrigar são os cabos ópticos: por estar envolvido a uma propriedade de reflexão eletromagnética (luz) se envolve diretamente com a palavra ÓPTICA, a qual muitos conhecem como sendo uma disciplina estudada nas escolas e colégios na parte de física, o qual se refere as propriedades das ondas visíveis (luz) — e da visão.
       Se óptica está relacionado a visão e ótica a audição, ambas definições de acordo com o dicionário (oficial da língua portuguesa), Por que as lojas oculistas se denominam como Óticas?
       Somos aquilo que falamos? Não sei se posso afirmar com 100% de certeza, mas na fala de alguém eu geralmente já identifico o seu jeito de ser, e pelo sotaque a região. Logo, como podemos caracterizar a população brasileira através da linguagem utilizada pelos mesmos? Preguiçosos que tentam simplificar tudo?
       Bem, relembrando nossa série de Zumbis desenvolvida pelo nosso colega escritor, deste mesmo blog, Ian Caetano; Uma autopsia feita em cadáveres só poderá ser realizada quando neste mundo tiver zumbis, no sentido literal da palavra; pois autopsia seria um exame fisiológico atento de si mesmo e tendo como correto apenas a palavra necrópsia.
       Isto nos obriga a fazer uma pergunta! Por que as pessoas que foram julgadas e receberam a pena de morte e condenadas a receber uma injeção letal, antes da aplicação da mesma se passa álcool no braço do condenado (onde vai se aplicar a injeção)? Até onde eu sei, se passa álcool para evitar a contaminação e a infecção futura que pode haver se não limpar o local onde irão te furar (permitir a conexão entre o mundo exterior e o interior de seu corpo), mas se ele vai morrer mesmo, para que se preocupar com uma doença futura? Ele já vai estar morto...!  Oo

       Mas sobre o que mesmo eu estava falando no começo deste texto?
       Ahhh, quem se importa? O importante mesmo é o casamento do Príncipe Charles com a Plebéia! Algo que realmente mudou minha vida profundamente para todo o sempre. (Até aprendi como é um "tchau" de princesa).

A Verdade


A verdade é relativa, assim como a mentira. Partindo do pressuposto que diz a verdade ser apenas a ausência de argumentadores empenhados e não-preguiçosos, pode-se dizer que tudo o que consta acima é uma mentira. Ou não, o que depende exclusivamente do clima e dos filmes que estiverem em cartaz.
Outra forma de encarar essa questão seria confiar na eficácia dos preservativos como meios de perpetuar a espécie ou simplesmente acabar com a fome no mundo participando de campanhas altruístas da Coca Cola. Como a relatividade é bem clara, existe uma chance de que estes métodos funcionem, mas convenhamos, é mais fácil esperar que a sua Santidade o Papa resolva esses problemas.
As verdades e mentiras às quais me refiro são as humanas, aquelas inerentes ao ser pensante mais irracional do planeta. Não, por exemplo, às leis da física e às teorias de fenômenos químicos, pois estas se restringem à percepção, mesmo que algumas fujam dos nossos cinco sentidos.
A aceitação de uma verdade está vinculada ao conformismo de um indivíduo. Não quero aqui dizer que toda verdade é manipulada e somente aceita por ignorantes, mas definitivamente são ignorantes aqueles que aceitam verdades manipuladas. Só não se engane: aqueles que dizem conhecer toda a verdade são os que menos o fazem. A única vantagem de se dizer sabedor das verdades é ter feriados em seu nome.
Verdades são coisas muito íntimas, ao contrário de mentiras. Uma verdade imposta, exterior e nada empírica só é verdade por instantes. Já uma verdade individual e única pode ser sepultada ao lado do seu crente. Não conclua equivocadamente que não existam verdades universais, ou seja, aquelas que não apresentam sequer uma única refutação e que, portanto, são aceitas por todos. Mas estas não são verdades humanas, são naturais e nos precedem.
Uma mentira pode ser maquiada, repetida e burocratizada a ponto de durar um bocado de séculos. Pode não ser nociva e simplesmente indiferente na vida da grande maioria das pessoas. Pode até ser bem-vinda para alguns quando toma o lugar de uma lacuna na verdade. O fato é que mentiras são um câncer profundamente enraizado no organismo social e que talvez permaneça latente por muito tempo, mas terá de ser extraído sob pena de levar-nos ao óbito.
Falar de verdades e mentiras, palavras antagônicas por convenção, é uma oposição barata, sensacionalista e bem oportuna, eu diria. Mas quem sou eu para negar a eficácia de doutrinas dualistas ao longo de tantas primaveras?
O homem se sente instigado e confortado, ao mesmo tempo, quando lhe são delimitadas as fronteiras. As fronteiras entre verdade e mentira, por exemplo. É fácil viver de acordo com uma cartilha e não ter de concluir nada. É como jogar xadrez com um conselheiro que tem interesses em comum com o seu adversário. Ele não te dará conselhos ridículos (levando em conta que você não é tão estúpido), mas pode-se praticamente afirmar que ele te levará à derrota.
Sim, verdades são boas e mentiras, por conseguinte, ruins. Mas nem tudo (ou a maioria) do que você acredita ser verdadeiro o é realmente. Logo, é ruim ter verdades absolutas, pois elas podem ou não ser reais.
Verdades também são fúteis e volúveis. Algo que te parece extremamente puro e inegável pode não mais o ser no dia em que você acordar pela manhã e não achar nenhuma cueca limpa. O que diferencia tolos de sábios é o fato de que os primeiros vestem a menos suja das cuecas enquanto os segundos preferem não usá-las de modo algum.
Ainda nessa belíssima analogia das roupas de baixo, pode-se dizer que sábios são os que esperam enquanto suas cuecas são lavadas e secas ainda que se exponham aos fungos e outras pragas. Mas o que não se pode fazer é acreditar em verdades aparentes por não ter outras melhores.

Juventude Revolucionária (Ou Será que não?)

            Até o fim da ditadura, e um pouco depois, nós, jovens (não de idade, de espírito), éramos as grandes figuras. Evidente que, como hoje, tinha a massa jovem avulsa e alheia, mas em número bem menor. Hoje sofremos com a “síndrome do jovem consciente”, estamos na faixa cômoda, não arriscamos muito e também não perdemos grande coisa. É de fato bem melhor, pra quê ficar se expondo e se arriscando se ta tudo tão bem?
            A Juventude de hoje perdeu o compromisso social que suas gerações passadas tiveram. A juventude de hoje está mais interessada na quantidade de álcool que ingere do que com uma lei que foi sancionada. “É um assunto muito chato.” “É muito difícil ocorrer alguma mudança” “ahn?”. A gente reclama, por exemplo, do PREÇO ABSURDO DA GASOLINA e descemos o verbo nos políticos e no governo, mas nos esquecemos do grande pequeno detalhe: QUEM COLOCOU ELES LÁ? Será que você realmente analisou o seu candidato?
            EVIDENTE que ainda existe a Verdadeira Juventude, aquela que tenta mudar alguma coisa (Eu presenciei, por exemplo, alunos da UFG fazendo um manifesto em prol do passe livre estudantil), mas o problema é que os papéis se inverteram! Hoje é a minoria que tenta, enquanto a maioria persiste em provar a lei da Inércia (Se não sabe, pesquise.). Acho que a culpa é da doce ilusão de que as coisas vão bem, se você tiver o mínimo de vontade de fazer pesquisas sérias ao invés de confiar no Jornal Nacional você vai perceber que as coisas não andam muito bem como se pensa.
            “Ok Ian, estou entendendo seu ponto, mas se só eu mudar, que diferença vai fazer?”. Well, meu caro amigo, fazer a sua parte não é algo que mereça recompensas, é mais que sua obrigação enquanto pessoa. Eu fiz meu título eleitoral aos 16 anos (quando fiz ainda nem estavam completos) e não fiquei exigindo uma medalha, quando você vota em alguém de forma correta você não está fazendo pelos outros, você esta lutando por você. Claro, você pode tentar incluir assuntos sociais no seu círculo de amizade, cultivar o espírito Jovem, seria um grande passo.
            Temos medo de represália, é justificado, mas somos a maioria, se queremos mudanças, basta que nos organizemos, hoje temos Internet, celular e um punhado de outras coisas, na época os caras não tinham nada disso e conseguiam lutar organizadamente por justiça, é motivo de vergonha achar que hoje em dia é muito difícil organizar um Protesto.
Pense a respeito!
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Acho que muitas pessoas devem conhecer o Felipe Neto (vlogeiro do YouTube). Well, ele iniciou um movimento que se chama Preço Justo Já!, se você tiver interesse em entender melhor o manifesto e assinar o Abaixo assinado é só clicar no BANNERZINHO aqui do lado
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O Texto ficou mais ou menos, mas é isso ai! Comentem!

Do latim umbilicu ao bom português umbigo


Resolvi, num momentâneo lapso de razão, que quero falar dos umbigos. Não que isso aqui seja uma manifesto a favor dos elos maternos, tão desprezados, mas antes é um manifesto das belezas do corpo feminino.
Tem coisa mais graciosa que um umbiguinho perfeitamente centrado, a mais ou menos um palmo e meio abaixo da concavidade do encontro das costelas e ainda deixando espaço para a tentadora região limítrofe entre o ventre e as volúpias? É ingênuo, descompromissado, irredutível, genuíno e intenso. Mas é também símbolo e destaque da simetria, da boa ventura e da perfeição da mulher.
Assim como disse Vinícius na sua Receita de mulher, nádegas e olhos são coisas de extrema importância. Mas o mais essencial ingrediente recomendado pelo poetinha é a hipótese de uma barriga. É claro, as muito magras têm lá seus méritos, mas não há nada mais sensual que uma barriguinha insinuante; ela é, ao mesmo tempo, convite a um colo terno e passeio irresistível às pontas dos dedos, com todas as curvas desembocando no centro.
Com a mesma urgência, talvez, de um umbigo bem desenhado, um sorriso se faz necessário. Mas ele tem de ser cheio de mistérios, como se não se entregasse de todo facilmente. Ele tem de ser motivo de incessantes esforços, de constantes provas de merecimento, e tem de estar presente ao fim de cada choro bobo.
Realmente, o sorriso figura como um apêndice, um coadjuvante, apesar de ser, na verdade, a janela da alma. É segundo plano aqui nesse manifesto das belezas, mas é protagonista nos mais constantes casos, sobretudo quando ela sorri e te faz sorrir, um riso alegre, simples, o mais bem sorrido.
Ah, mas umbigos merecem beijos, merecem sopros, merecem cócegas e minutos e mais minutos de olhar fixo e riso indecente na cara. Demandam todo o cuidado e carinho no tato e muito respeito, pois são mais íntimos que muita coisa. Dentre tantas outras partes do corpo de mulher, elejo o umbigo como a mais engraçadinha, amável e cativante.
Meus parabéns às donas de belos umbigos e, em especial, àquela que não me deixou outra saída senão escrever esse texto. 

Pós-zumbis(4)

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            Well, é estranho, mas meus pais entenderam com muita facilidade a morte do Sefode, acho que o “cenário” ajudou bastante. Depois de enterrá-lo, fiquei um pouco paranóico, a qualquer momento outro zombi poderia aparecer e meus Macboots teriam trabalho, mas nada aconteceu nas próximas duas semanas, foi o usual de sempre: Colégio, casa, guitarra, leitura... Comecei até a relaxar um pouco, era de fato um caso isolado. Oh, doce ilusão.
            Duas semanas depois... Escola. Lá estava eu, indo para mais um dia de aula. Durante o recreio eu, Capitaldoparaguay e Monquei estávamos lanchando e os dois filhos da puta, preçodolote e perucademoça, estavam vindo em nossa direção.

Eu: Oh droga!

Monquei: Ah não cara, que diabos eles querem?

Capitaldoparaguay: Temos que ser desumildes com eles... Não tem agurmentação com esses palhaços.

            Eles foram se aproximando, eu já estava a espera de alguma piadinha doente, mas nada, só foram se aproximando, se aproximando, até que chegaram bem perto do Capitaldoparaguay.

Capitaldoparaguay: O que você quer...?

Preçodolote: ...Arghghghr é o pente é o pente é o pente...

            E o Preçodolote deu uma mordida no Capitaldoparaguay, nesse momento misturou-se meu ódio em relação a eles, meu dever com relação a um amigo, e uma enorme vontade de ir ao banheiro e dei um soco na cara dele, o Monquei deu um chute no Perucademoça, o Capitaldoparaguay veio assustado pro nosso lado, eles continuavam avançando. Se porventura eu os eliminasse alguém iria acreditar que eu matei zombis? Well, Foda-se. Raciocínio feito, dei uma rasteira no preçodolote e pisei na cabeça dele enquanto o Monquei quebrava o pescoço do Perucademoça, os nossos colegas em volta, horrorizados, foram até a coordenação contar o ocorrido, já estava a espera da punição, mas não, recebemos uma condecoração de honra ao mérito por matar dois imbecis. \õ/
         O Preçodolote e o Perucademoça moravam em um Grande Condomínio de Goiânia, o que nós não sabíamos é que, antes de vir à aula eles já haviam feito um estrago grande lá.
            Depois dessa a situação foi ficando complexa, o Capitaldoparaguay havia sido mordido, em quanto tempo deixaria de ser um de nós? Estávamos preocupados com isso, mas, curiosamente, até agora ele não apresentava nenhum sintoma.
            Cheguei em casa (17:00 Hrs), fiz um lanche, dei comida para o meu gato e liguei a televisão.

EU: Oo WTF?!?!?!?!

            Na televisão estavam sendo transmitidas imagens aéreas de um Grande Condomínio de Goiânia. KILOS E KILOS de zumbis nas ruas e saindo do condomínio.

Eu: POR QUE AS PESSOAS NÃO ESTAM CORRENDO?!?

            Estranhamente, pouquíssimas pessoas estavam se distanciando dos zumbis, a maioria não parecia nem notá-los. 
            Liguei pro Japonês e para o Monquei, era hora de ativar o Protocolo Machado de Eugênio.

Ensaio sobre...

Neste domingo, venho prestar uma singela homenagem a um dos maiores, senão o maior, escritores da Língua Portuguesa: José Saramago.domingo, venho prestar uma sing

“Fiz-me a pergunta: e se fôssemos todos cegos? E no momento seguinte eu logo me respondi que estávamos mesmo todos cegos da razão. Tem explicação, mas não tem justificação (...) Penso que não cegamos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem.” (Ensaio Sobre Cegueira)

"Aprendi neste ofício que os que mandam não só não se detêm diante do que nós chamamos absurdos, como se servem deles para entorpecer as consciências e aniquilar a razão."(Ensaio Sobre Lucidez)

“Dizemos aos confusos, Conhece-te a ti mesmo, como se conhecer-se a si mesmo não fosse a quinta e mais dificultosa operação das aritméticas humanas, dizemos aos abúlicos, Querer é poder, como se as realidades bestiais do mundo não se divertissem a inverter todos os dias a posição relativa dos verbos, dizemos aos indecisos, Começar pelo princípio, como se esse princípio fosse a ponta sempre visível de um fio mal enrolado que bastasse puxar e ir puxando até chegarmos à outra ponta, a do fim, e como se, entre a primeira e a segunda, tivéssemos tido nas mãos uma linha lisa e contínua em que não havia sido preciso desfazer nós nem desenredar estrangulamentos, coisa impossível de acontecer na vida dos novelos e, se uma outra frase de efeito é permitida, nos novelos da vida.”( A Caverna)

“Há também quem diga que, para nós, é uma grande sorte que Deus não queira aparecer-nos por aí, porque o pavor que temos da morte seria como uma brincadeira de crianças, ao lado do susto que apanharíamos se tal acontecesse. Enfim de Deus e da morte não se têm contado senão histórias...”(As Intermitências da Morte)

“Tanto é o que precisamos de lançar culpas a algo distante quando o que nos faltou foi a coragem de encarar o que estava na nossa frente.” / “Não se pode exigir a toda a gente que seja sensata, Por isso o mundo está como está.” ( O Homem Duplicado)

“Sendo Deus, tens de saber tudo, Até um certo ponto, só até certo ponto, Que ponto, O ponto em que começa a ser interessante fazer de conta que ignoro.” / "Homens, perdoai-lhe, porque ele não sabe o que fez." (O Evangélio Segundo Jesus Cristo)


 "Se tens um coração de ferro, bom proveito.
O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia."(José Saramago)

Entrevista de Saramago a Folha de São Paulo.

(Des)cultura do século XXI

       Será este o legado que deixaremos para trás, o qual nossos sucessores terão que estudar em suas aulas de "artes" (história da arte)?  :





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Comentem   (se acharem que merece um comentário)

Crônica sobre seis rodas [1]

       Devido ao massacre de e-mails que recebemos (zero), o qual quase congestionou o GMail, darei continuidade a esta "série" nada periódica pelas histórias que ouvi e achei que mereciam ser publicadas...

       A história a seguir aconteceu com uma menina, que não quis ser identificada:
       Ápos escapar da chuva ilesa, sem nenhuma gota de chuva, só de cuspes (mas isso não vem ao caso) - joke; ela entra num ônibus praticamente vazio, com pouco mais de 10 pessoas e senta nos primeiros bancos — aqueles que têm 2 (um do lado do outro) — e destraida trocando a música do seu mp3 ela repara, como se fosse um vulto, tendo a impressão que algo se mecheu do lado dela e ao se virar ela se depara com uma bela de uma barata — de acordo com o relato da protagonista, a barata tinha um paumo de comprimento — subindo o banco do lado e indo pro rumo dela.
       Pensem e uma pessoa que gritou... — rsrsrsrs, sempre é bom passar vergonha em público, mas a história não acabor... — e por um ato de reflexo ela jogou o caderno na barata (e errou) e isso fez com que a barata voasse; (e seguindo o instinto de toda a barata viva nesse planeta quando voa) a barata foi pro rumo dela. Para tentar desviar da barata ela caiu do banco e ralou o cotovelo ainda. 
       Pena que a barata morreu sem ter a chance de escapar por os vidros estarem fechados por causa da chuva. 


       Mas de acordo com ela, pior do que isso foi só quando a mestruação dela desceu dentro do ônibus. Bem, e sou homem e não sei comparar qual é pior, mas fico com a barata! 




       Por enquanto é isso pessoal, comentem, divulguem e participem nos enviando seu "causo" para nosso e-mail (machadodeeugenio@gmail.com).

E se você estiver errado?



Existem praticamente sete bilhões de pessoas nesse mundo. Não sei se alguém já se atreveu a calcular quantos homens (homo sapiens sapiens) já nasceram e morreram por aqui, mas certamente esse número seria monstruoso.
Desses sete bilhões, mais de dois são cristãos. Um bilhão e meio praticam o Islamismo, novecentos milhões são hinduístas, meio milhão fazem parte de religiões chinesas e quatrocentos milhões são budistas. Além desses, existem os praticantes de religiões menos expressivas e aqueles que não as têm. São números arredondados, mas o importante aqui é perceber a diversidade de formas de pensar.
O que faz um católico, por exemplo, acreditar que está inteiramente correto quanto à sua salvação, enquanto mais de cinco bilhões de pessoas são condenadas ao inferno? E o que dizer das civilizações pré-colombianas, que não tiveram, por longos séculos, nenhuma chance de contato com as culturas aí de cima? Elas idolatraram outros deuses, viveram sob diferentes normas, não fizeram suas orações e desfrutaram da mais pura heresia. Ao inferno com esses ímpios! Não?
Já parou pra pensar que, se você tivesse nascido a alguns milhares de quilômetros de distância da sua terra natal, cultuaria um deus diferente? Que divindades são essas que condicionam a vida do sujeito e não reservam a ele nenhuma oportunidade senão pecar? Isso é predestinação e nem venha me dizer o contrário.
Afinal, religiões não passam de adaptações forçadas de mitos mais primitivos. Quem as toma por verdades absolutas e sopra aos quatro ventos as imposições de um deus montado peça a peça é (perdoem-me, ou não, os ofendidos) um fanfarrão. Mas a verdade é que fundamentalistas, de qualquer tipo, são a praga do mundo. Inclusive os agnósticos ou os pseudoateus que vêm com a “onda”.
Não pude me conter, tenho que citar Saramago. Vá ao google e pesquise: O fator deus. Não faz mal algum considerar alguns pontos de vista.
"No fundo, o problema não é um Deus que não existe, mas a religião que o proclama. Denuncio as religiões, todas as religiões, por nocivas à Humanidade. São palavras duras, mas há que dizê-las." José Saramago.

Eu quero entrar lado a lado nos aposentos do senhor Satã (demônio, Lúcifer, tinhoso, capeta, rei rubro...) com os evangélicos luxuriosos, com os islâmicos suicidas e com todos os outros radicais irracionais que já pisaram o chão desse mundo. Não trocaria a oportunidade de ver suas caras de “oh droga, fudeu!” por nada, nem pelo paraíso ou pelo harém de virgens. Pensando bem, talvez só pelas virgens...
Pare por um instante ou dois, quando estiver bem sozinho, e reflita sobre o título desse textinho cretino.

Comércio Textil

O Blog anda muito complexo, intimista e zumbiótico, resolví escrever sobre meu carma!


 Se existe um ramo do demônio é esse!

Comércio (pelomenos o de roupas) é o ramo mais cruel para se ganhar dinheiro desde a criação... Principalmente o varejo. Eu trabalho (não como fixo. Só uma vez por semana) vendendo roupa de gorda e o pólo onde eu trabalho é , em maior parte da clientela, atacadista (levam pra revender então não ficam lá me dando trabalho...). Mas de vez em quando... òÓ aparece a praga de todos os comerciantes... OS VAREJOS!... é o inferno... vem aquela pessoa que toma a loja, experimenta tudo te faz mil perguntas, te pede pra segurar as compras dela, deixa a roupa com cheiro de cece,nunca quer uma cor que esta exposta, nunca acha um tamanho exposto que lhe sirva e sempre tem cara de CÚ e, depois de cinco horas, vai embora deixando aquela muvuca no seu balcão e se você tiver tido sorte ela deve ter levado uma peça das cento e trinta e duas que ela experimentou... ¬¬ e ainda chora o preço... PORQUE MEU DEUS?! POR QUÊ?!  O pior é que na semana que vem ela vai vir reclamando um defeito que não existia quando ela experimentou e vai pedir troca da peça... 

DIÁLOGO TÍPICO ENTRE O CARA DE CÚ(CLIENTE) E O VENDEDOR:
_Ah, você é o menino que me atendeu ontem certo?...pois é, eu vim trocar uma blusa que eu comprei...
_A única que você levou minha senhora, oque há com o produto?

_tem uma mancha aqui no busto que eu não havia notado...

(oque da vontade de dizer: como você não notou uma mancha desse tamanho sendo que você ficou 40 minutos olhando pra blusa no provador MINHA SENHORA!?)

(oque se diz)_ Nossa minha senhora, que coisa não... irei trocar pra você...

_ Pois é meu filho... parece chocolate...

(oque eu penso: VADIA!!! comeu chokito vestindo a roupa e vem achando que eu sou otário Òó arrrrrr...)

_Pois é... aqui esta seu produto, lembrado que só trocamos uma vez, confira o item pra ver se não tem problemas desta vez por favor... certinho?...obrigado, tenha um bom dia...

O provavel é que, de tão cara de pal que essa raça é, ela volte semana que vem e diga que há um defeito que ela não viu...¬¬ graças a Deus a Boss ta perto e eu mando ela resolver porque se não é capaz de eu ir preso...
Vendedor de roupa deve ter sido uma raça muito ruim em vidas passadas (eu me incluo nessa lista) pra sofrer desse tanto... e, se a loja for um cubículo, como é o meu caso, fode tudo de vez por que ai mistura: bagunça pra arrumar, estoque armazenado em sacolas de forma q fica impossível andar, cliente esperando atendimento e manequim caindo na sua cabeça... Eu tenho q levantar todo dia cinco horas da manhã aos sábados e aturar isso até as seis da tarde. Mas não é tão ruim afinal é com isso que eu banco minha guitarra e minhas farras e livros \õ/, enquanto não vivo de música( o que é uma ilusão minha :/) da pra aceitar...


Não fez sentido, era mais um desabafo mesmo... XD valeu e comentem!

4.0

       \õ/   1ª Quarta-feira sem postagem!   \õ/

...

...


   / Owh droga, isso é uma postagem(!)... /





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A inocência do gato



Um grande amigo meu, uma vez, pintou uma imagem do tipo que só ele sabe fazer; com uma paisagem caótica e pessoas de expressões melancólicas, como aquelas no altar de cabeças de Lampião e companhia. É bem complexa e até agressiva. Traz tanta coisa à mente que me fez escrever uma poesia homônima. Será mesmo, ali, o único ser inocente o gato?

                                                        A inocência do gato

Kaito Campos.


A inocência do gato

É nas fúteis mesuras desmedidas
Que reside o cansaço escarlate da vida
E se vê no mormaço e na vista caída
A intumescência do ato

O clima é frio, mas também quente
O rosto é vivo, e indiferente
Num canto funesto o que resta à gente é
A consciência no prato

Tudo desfigura, nada é ameno
Ele é caolho, e o que vê é pleno
O outro é riso, engano, veneno, é
A indecência do trato

O horizonte reflete a imagem travestida de vergonha
Do amor putativo e da raiva medonha
E está nos olhos baços, de tenra peçonha,
A quintessência do chato

Mentiras prosperam nas rachaduras da terra
Mãos procuram a esmo o coração que erra
A enorme pequenez de homens encerra
A suficiência do exato

E eles se sentem maiores, mais poderosos até
E repudiam de um, mas não de um qualquer
Então veem as bolhas, que evidenciam, nos pés
A deficiência do sapato

Se entreolham, abatidos, os cancerosos
Não querem cura, querem motivos rancorosos
Mas somos crédulos e aceitamos, gozosos
A inocência do gato

Marco Faleiro.

Hoje é dia dezenove... Hail to the Gunslinger!

Pós-zumbis(3)

LEIA OS ANTERIORES AQUI!

Acabou o recreio e nós subimos para a sala...”

            Depois de subir, assisti a três aulas e era hora de sumir, afinal SEXTA NÃO TEM AULA A TARDE \õ/. Minha mãe, normalmente, não está em casa às sextas-feiras (ela tem um stand em uma galeria/hotel de comércio de roupas), well, de fato ela não estava em casa, mas o silêncio era peculiar pois nem as empregadas estavam lá (as roupas que minha mão comercializa são feitas em um galpão do lado de casa). Bem, na verdade elas estavam lá, só que mortas, ou melhor, morrendo, o fato é que peguei meu irmão comendo o cérebro delas...
_-=DESCRIÇÃO DA CENA=-_
            O Sefode chega do colégio, visivelmente pior do que de costume...
Funcionária: Olá Sefode, bom dia!
Sefode: Arrargahghh, PA PA papanamericano,,, argara cérebro!
Funcionária: Ahn?
A outra funcionária estava dormindo e não teve tempo nem de protestar... O Sefode se lançou sobre elas e começou a mordê-las incessantemente ao som de Luan Santana...  Trágico
            Eu sabia! Eu previ essa poha toda, alguém devia me dar uma medalha EU SABIA que um dia, de tanto ouvir essa merda, meu irmão ia acabar perdendo as funções cerebrais! Ninguém me dava ouvidos... ¬¬ Anos alertando: “não deixa o Sefode ficar ouvindo isso mãe” e ela respondia “ah meu filho, qual o problema, deixa seu irmão...” fiz até uma função do primeiro grau que mostrava a ligação nível intelectual é inversamente proporcional a cultura inútil abusivamente consumida... Ok agora não dá mais, ele já é um zumbi...
            Como eu sempre fui cabreiro com relação a essa merda toda já estava preparado para tal dia, ele não havia me visto, passei silenciosamente por ele, fui até meu quarto e saquei minha Shotgun que escondia debaixo do colchão e... A quem eu vou enganar, eu não tinha uma Shotgun, mas tinha um par de tennis Macboot, é, quem já usou macboot sabe o peso que ele tem, equivale facilmente a uma Shotgun. Fui até lá, calçado com meu Macboot e dei uma voadeira de duas pernas na cabeça dele, nem é preciso dizer que a cabeça dele virou pudim lol, como eu iria explicar aquilo pra minha mãe? Será que eu ainda tinha uma mãe? E meu pai?... Enquanto eu divagava sobre paternidade em risco uma das funcionárias se levantou, eu estava de costas para ela, ela se aproximou, se aproximou, até que, de repente, começou a grunhir uma música insuportável no meu ouvido (...amor é amor e o lance é o lance... Sei lah a letra dessa poha), eu, assustado, me virei uma fração de segundo antes dela tentar abocanhar minha nuca, e dei-lhe um MACBOOOOOOTTT na coluna. Por precaução pisei na cabeça da outra antes que ela tentasse fazer o mesmo.
            Será que eu devo almoçar? Bem... Antes disso é melhor eu ligar para o Japonês...
            Japonês: Alô...
            Ian: Apareceram zumbis ai na sua casa?
            Japonês: O tempo todo cara... (Se referindo aos malditos extremistas religiosos que tentam, todo domingo, converter as pessoas de porta em porta)
            Ian: Não esse tipo de zumbis, ZUMBIS MESMO!
            Japonês: Oo, não...
            Ian: Acabo de matar três...
            Japonês: .... Q merda... Bem cara, vou almoçar e já já apareço ai...
            Tá! Em seguida liguei para o Monquei.
            Monquei: Fala Fronrel
            Ian: Cara, acabo de matar meu irmão...
            Monquei: ???!??? WTF cara? Como assim?
            Ian: Ele era um Zumbi...
            Monquei: O Correto seria dizer “ele é um zumbi” afinal ele não deixou de ser, mesmo morto.
            Ian: --‘, o maldito PERDEU O CÉREBRO de tanto ouvir cultura inútil, OH DROGA! É O FIM CARA!
            Monquei: Concordo... seguinte, vou ver se posso ir ai pra ver com meu próprios olhos essa merda toda...
            Ian: Ok. É seu dia de postar hoje no Machado de Eugênio, não esquece.
            Monquei: Ok.
            Ao desligar o telefone eu só pensava nas possibilidades de acontecer o que havia acontecido, como era possível? E se isso não for um caso isolado? E se, em algum lugar, isso aconteceu em mais algum lugar? Era preciso descobrir, o mundo estava em risco! PESSOAS PRECISAVAM SER AVISADAS! O GOVERNO PRECISAVA SER AVISADO! Tudo isso dependia de mim. É melhor eu tomar um cappuccino e dar uma relaxada primeiro...

É ISSO AI PESSOAL! AGORA COMEÇA MESMO! comentem!

Par(t)indo


Era fim de outubro e chovia uma intermitente chuva opaca. Ele, sentado num banco frio debaixo de um daqueles pequenos quiosques de praça, contava os minutos de dois em dois. Vestia uma camiseta preta que o deixava com cara de aborrecido, bravo, mas que sabia que ela adorava e as batidas do seu coração pareciam altas a ponto de atrair olhares comovidos de qualquer um que passasse por ali.
            Mais e mais minutos arrastavam os pesados e pontiagudos ponteiros do seu relógio. O tic-tac retumbava como tambores numa casa vazia. Os últimos poucos instantes pareciam maiores do que as últimas semanas, os suspiros mais incontroláveis, o tamborilar na madeira fria mais frenético e a garganta mais seca. Olhou para um lado e depois para o outro, mas nada ainda.
            A chuva vinha num filete, desde o início da rua até passar bem perto dos seus pés. - Saudade é o nome que se dá à loucura de se sentir incompleto. Assim como a água que, por mais que tentasse, não podia mergulhar na terra sedenta debaixo do asfalto duro e impenetrável. Incompleta. Tanto quanto a sugestiva placa de pare com o “E” descascado ou o homem impaciente de camiseta preta e garganta apertada.
Saudade. Ele pensava sobre a saudade de uma vida e uma vida de saudade. Sobre o desespero de guardar, mudo, uma vontade de um milhão de anos de chorar como um bebê, de chorar as lágrimas sozinhas que sempre escorreram por dentro e desceram queimando e secando tudo pelo caminho escuro até o coração.
Ainda era outubro, por mais que visse aquela depressão de fim de carnaval nos olhos dos outros, que eram como espelhos para os seus próprios. Mas só até encontrar um par de olhos mais seu do que qualquer outro dobrando a esquina debaixo de um guarda-chuva negro enlutado.
Os trinta segundos que separaram aquelas duas figuras não foram nada perto de tantos anos de distância. Ele ficou imóvel, emudecido e sem ar e ela, mais natural do que em qualquer sonho. Um abraço parecia impensável. Ele não pôde mover um único músculo, mas ela pousou a mão fria sobre o rosto congelado daquele que, agora, mais parecia um menino.
Ela disse olá e também disse que sentiu falta, como ele esperava. O garoto respondeu sem nada dizer, mas tinha certeza que ela podia saber o que se passava dentro da sua cabeça. Era tudo como ele previu, até as teimosas gotas de água sopradas pelo bafo do acaso.
Sentaram-se no banco que agora deixava de ser frio, mas nem por isso quente. Ela pegou a mão pesada do rapaz e colocou-a no coração, devorado por dentro. Disse eu te amo e disse que tudo acabaria bem como devia ter começado. Mas ele agora era um bebê e ela o pegou no colo. Fez um carinho nos poucos cabelos e beijou a testa crispada.
O encaixe era perfeito: a criança nos braços da mulher. Como Jesus e outros tantos no embalo das suas devidas Marias. Era tão perfeito que chegava a não ser, tão bonito que era impossível. O bebê sentiu a frieza das mãos inertes na sua pele nua e chorou. Chorou por caminhos claros que saíam do coração jorrando em berros.
Era tudo de novo como tinha de ser a partir do momento em que deixou de ser. Mas ao menos o homem de preto sentado no banco frio chorou e num pedaço de papel branco a água mergulhou e ficou.
Saudade é o nome que a morte chama desesperadamente quando a chuva cai.

Nomerus

       Hoje é direito de todos ir em cartório e registrar seu nome. Todos tem direito a ter um nome! \õ/
#     Suposição: "O cartório pegou fogo e todos os registros se foram...", e nem por isso você deixará de ter um nome...; Não seria então nomes mera (in)formalidade ?

       Todos nos ensinam a nos preocuparmos com coisas que "irão definir nossas vidas", como: Provas/Testes, Boletim, Currículo escolar, Vestibular, Formação profissional e Salário; mas isso não inclui saber quem você é.

       Aprendemos na biologia que só existe aquilo que tem utilidade; Se não serve para nada não tem o porquê existir e logo ele não existe. Assim como não produzimos algo o qual não vemos utilidade, por não conhecermos qual sua aplicação, no que nos interessaria (supondo que haja uma civilização que more em cavernas (no subterrâneo em geral), por que esse povo iria desenvolver o "filtro solar" ?). Logo como as pessoas irão saber sua função no mundo? Qual sua importância e se são ao menos são úteis, se não conhecem a ti mesmo? Qual o papel de sua existência além de contribuir com a cadeia alimentar, na parte de controle populacional (o qual somos bem até demais nisso, 'onde' fazemos que uma espécie entrar em extinção a cada 2 horas)?
Sócrates disse "conheça a ti mesmo" e foi acusado de corromper a juventude. Acham então que querem que saibamos quem realmente somos e o poder que temos?

Um filme incrível chamado ESFERA consegue explorar esse assunto e nos mostrar de forma fictícia (ou não) o poder da mente. Ele é muito alegórico e nos fazer pensar muito sobre quão primitivos somos ainda.

       Enfim, quem é você? 
       Somos apenas mais um tijolo no muro de todos os outros tijolos no muro? Somos um nome? Nome? Não! Você é o 0274892, é o 707434417-61, o número 13, o nº 62789-9 ou aquele que tirou 10 naquele papel... Isso mesmo, você não passa de um número!
        Você é aquele que tivemos o desprazer de lhe dar números quaisquer. E para você ficar feliz falamos, "esse é seu RG, se te perguntarem você da esse número aqui", "se ti perguntarem seu CPF dê esse daqui de 11 dígitos", "você é o número 4 da lista de chamada", você é aquele que tem como número de matricula esses 6 algarismos e que na infância fizeram uma Certidão de Nascimento que era identificada por aqueles números e letras de registros para achar no cartório; Você é mais um que entra no número da estatística para calcular com números do IDH, que ajuda a aumentar o número do PIB e para isso, você teve que ser adestrado treinado e avaliado através de números e sempre desejou o DEZ. E talvez, só talvez como último recurso na informalidade do dia-a-dia confirmamos sua presença despresivel nesse mundo através daquilo que chamamos de nome.
       Aprendemos com Pitágoras que música é matemática pura e que números estão em todos os lugares através de suas formas geométricas mesmo em suas irregularidades...,mas espera... Isso me lembra algo...
       Os humanos e seus símbolos e seus códigos... Se a matemática é tão exata, como pode haver tantos errantes e por que tantas variáveis? Se nos baseamos apenas em códigos e números, não nos assemelhamos com programas de computadores? 0110101010111010010010010... Não estamos vivendo a MATRIX?

Claro que não. Somos apenas números querendo números, o qual quisemos chamar de moeda, dinheiro etc correndo contra a tempo (números) o qual denominamos através de cálculos e os organizamos em fusos logitudinais (números) através dos ângulos (números) e vivendo felizes com isso. Vivemos? Existimos? Se existimos quem somos nós?
      Nomes só existem em livros de história e por aqueles que fazem história. Aqueles números que erramos nos calcúlos são apenas apagados e esquecidos, sendo substituído por outros melhores naquela posição.
e ENTÃO, QUEM É VOCÊ?

Estamos apenas em mais um sistema?

A vida sabe ser irônica


A vida sabe ser irônica. Eu sempre fui meio poético em relação à vida até descobrir que o oxigênio (gás essencial para nossa vida) é o principal responsável pelo envelhecimento (ele “enferruja” as células [oxida]) e que os hambúrgueres do McDonald's são conservados em uma espécie de baba do Minhocuçu. Pensa um pouquinho... COMO PODE! Nós precisamos de oxigênio para viver, mas ele é responsável pela nossa morte aos poucos, a conclusão que se tira disso é que a vida sabe como fazer humor negro.
Outro exemplo é o poder delegado de forma indevida à nossa mente. Já pensaram no poder da nossa mente? Por exemplo, pessoas que acreditam fielmente em horóscopos guiam suas vidas com base nele, e seguem todas as previsões e até encontram “evidências” de que a previsão estava correta, até que alguém chega e fala que há muito tempo já se sabia que o horóscopo estava errado, que faltava um signo e que as previsões eram muito mais aleatórias do que de fato previsões. É de enlouquecer qualquer pessoa. A nossa mente gera ilusões extremamente perigosas.
A ironia da vida não tem limites, a ironia da vida é quase onipresente, por exemplo, nós adoraríamos ver uma mulher nua, “mas nos esquecemos que, se ela não estivesse coberta por roupas, já saberíamos o que há ali e jamais desenvolveríamos essa cobiça.”(Memórias póstumas de Brás cubas – Machado de Assis)
A vida, humana, nesse caso específico, é tão sádica que ela consegue burlar a Seleção Natural. Existem pessoas que não deveriam estar vivas, se a seleção natural atuasse com eficiência na vida humana, esse tipo de gente não existiria e eu poderia me sentar em um banco de praça e olhar para a humanidade com mais esperança. Babacas são um saco, tem gente que não deveria estar viva. Nesse ponto, eu lamento a não interferência direta de Deus na nossa vida, seria bom se, em um estalar de dedos divinos, algumas pessoas fossem desintegradas... Mas fazer o que, como já foi dito, a ironia e o sadismo da vida não têm limites.

Os melhores - Das Baquetas


Eu estava ouvindo umas músicas um dia desses e resolvi parar pra pensar sobre os melhores de todos os tempos do rock’n roll. Tive que definir os quesitos primeiro, e ficou assim: Composição > Técnica > Inovação > Bad-assness > Musicalidade > Influência > Reconhecimento.
            O primeiro vai ser sobre os bateristas, almas de qualquer banda e o que as mantém de pé. Muitos já foram injustiçados ao longo do tempo por ficarem lá atrás e quase nunca falarem nos microfones. Mas, apesar dessa marginalização, alguns deles são mais importantes até do que qualquer vocalista.
            Achei uma lista da Gigwise (revista inglesa sobre música) e pelo menos os dois primeiros colocados são indiscutíveis e não mudam em lista nenhuma (não deveriam mudar). Aqui seguem os cinco primeiros e alguns outros que acho que merecem destaque.

1 – John Bonham (Led Zeppelin)
2 – Keith Moon (The Who)
3 – Danny Carey (Tool)
4 – Neil Peart (Rush)
5 – Jimmy Chamberlin (Smashing Pumpkins)
14 – Lars Ulrich (Metallica)
16 – Dave Grohl (Nirvana e Foo Fighters)
20 – Joey Jordison (Slipknot)
22 – Bill Ward (Black Sabbath)
28 – David Lovering (The Pixies)
43 – Ringo Starr (The Beatles)
46 – Meg White (The White Stripes)

            O Lars e o Dave deveriam subir muitas posições e um Phil Collins da vida deveria descer do mesmo tanto. Mas o pior de tudo é ver Joey Jordison na frente de monstros como Bill Ward; é ridículo, um cara que espanca a bateria e é só um dos cinco bateristas no Slipknot!
            David Lovering é realmente bom e Pixies é uma ótima banda. O Ringo, que, por acaso, faz aniversário no mesmo dia que eu, só aparece aí por causa da fama dos Fab four, mas é um cara legal. É engraçado ter a Meg White dentro dos cinquenta melhores, e ela é a única mulher. É bem fraquinha e Stripes seria incrivelmente melhor com um baterista foda, mas ela nem é tão ruim assim.

            Agora, a minha lista:

1 – Jonh Bonham (Led Zeppelin)
2 – Keith Moon (The Who)
3 – John Densmore (The Doors)
4 – Dave Grohl (Nirvana e Foo Fighters)
5 - David Lovering (The Pixies)
6 – John Dolmayan (System of a down)
7 – Cozy Powell (Black Sabbath, Rainbow)
8 – Buddy Rich (Várias Bandas)
9 – Terry Bozzio (Zappa)
10 – Lars Ulrich (Metallica)

Definitivamente, Bonham é o melhor de todos e acho que jamais vai aparecer outro igual. Comentem \o/


Pós-zumbis(2)

Nota: Embora os personagens desta infame história sejam baseados em pessoas reais, são caricaturas extremamente caricaturizadas!
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          Quando a aula terminou, e eu finalmente cheguei em casa, testemunhei algo que jamais pensei que veria, algo extremamente...”
            Algo extremamente desgraçante. Meu irmão mexendo na minha guitarra.
EU: Sefode, filho da puta! Larga essa guitarra!
Ele começou a andar em círculos, pulando, e gritando:
Sefode: Cérebrooooo, romance é romance e o lance é o lance...
EU: some!
Ele saiu do meu quarto com seu andado manco e resmungando algum grunhido gurutal.
            Após esse estresse, eu fui postar meu Protocolo de sobrevivência no blog, depois disso fui conversar, via MSN, com o Japonês e o Monquei:
Fronrel: Eai pessoal
Japonês: Eai, postou?
Fronrel: Uhum, sai amanhã.
Monquei: zzzZZZzzzZZ....
Fronrel: Cara, a gente sabe que esse negócio de zumbis é impossible e tal, mas, com cada vez mais intensidade, eu tenho medo de acordar com um zumbi tentando comer meu cérebro...
Japonês: Complexo.
Macaco: Seria melhor se você tivesse dito nós sabemos ao invés de a gente sabe.
Fronrel: --‘
Japonês: É cara, tipo a gente já tem uma certa “espécie” de zumbi, esse pessoal que não faz muito esforço pra pensar e tals.
Fronrel: Verdade.
Macaco: Na sua opinião.
Fronrel: De fato. Já são 10 horas pessoal, vou dormir. Até +!
            Seis horas da manhã, levanto, tomo banho, escovo os dentes, faço minha típica cara de nojo matinal para o Sefode, entro no carro, ele também, minha mãe deixa a gente no colégio, “vai com Deus meu filho” e finalmente estou na escola.
            Eu sempre gostei do colégio, existem coisas ruins, o número absurdo de gente filha da puta é um bom exemplo, mas de modo geral é um local bom. Eu gosto de ter aulas, não é absurdo o jeito como, no Brasil, os professores são tratados? Eu acho, eu respeito muito meus professores, pow, são eles que nos ensinam as coisas, eles devem ser respeitados, nem ganhar direito pra fazer isso eles ganham.
            Hora do lanche. Eu, o Monquei e o Capitaldoparaguay descemos, pegamos nosso lanche, e fomos para o pátio, enquanto lanchava, percebi a presença de seres filhos da puta: o Preçodolote e o Perucademoça. Eles eram absolutamente desprezíveis, ridículos, idiotas, retardados, propensos a serem zumbis e retardados. O Preçodolote era metido a playboy e é curioso como isso atraia meninas retardadas pra perto dele, eis aqui um exemplo:
Preçodolote: dã.... oi! Vc usa uma calça da Oclei, dã dã, você é massa ein....
Menina retarda: nossa, obrigado...
Perucademoça: aorhaygrajrgaragr.
            O Preçodolote era meio corcunda, tinha uma cara de retardo e (nesse momento eu poderia dizer “só falta babar”, mas até isso ele fazia) se achava fodão. O Perucademoça tinha jeito de homosexual, se achava bonzão e frequentemente ficava lambendo o saco do Preçodolote. Evidentemente eles me odiavam e eu odiava eles, mas eu acho que eles não merecem tanta atenção nesse relato.
            O Capitaldoparaguay era um grande amigo meu, ele tinha uma predisposição ao Stand-Up comedy e era muito gente fina.
Fronrel: cara, eu acho que, por um lado, seria bom ter uma invasão Zumbi, eu poderia ter o prazer de dar um tiro na cara daqueles dois (Preçodolote e Perucademoça).
Monquei: Eu faria questão de esmagar a cabeça deles.
Capitaldoparaguay: Pergunta pra mãe deles.
            Acabou o recreio e nós subimos para a sala...


PS: Eu sei que a coisa tá bem lenta, mas a partir da semana que vem a história vai dar uma acelerada!

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Fabula no século XXI
       Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
       Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada. Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'.
       Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
       Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando.
       A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.

       E a cigarra disse para a formiguinha:
       - Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
       - Será que você poderia cuidar da minha toca?

       - E a formiguinha respondeu: 
       - Claro, sem problemas! 
       - Mas o que lhe aconteceu?
       - Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari?
       E a cigarra respondeu:
       - Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris...À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
       Desejo sim, respondeu a formiguinha.
       - Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula Original) por lá, manda ele ir para a 'Puta que o pariu!!!' 

 
Moral da História:
Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine e ao seu patrão.
Trabalhe, mas curta a sua vida. Ela é única!!!
Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure Sua metade do limão, adicione açúcar, pinga e gelo, e....

Seja feliz !

"A Vida é curta, quebre regras, perdoe rapidamente, beije demoradamente, Ame verdadeiramente, 'Pratique intensamente', Ria incontrolavelmente e nunca deixe de sorrir, por mais estranho que seja o motivo." 

Clique na imagem:

A Maior (e mais absurda) religião de todos os tempos.

            O que é religião? 
            É uma doutrina que segue preceitos baseados em uma crença ou fé.
            Quando pegamos, por exemplo, qualquer pessoa extremista de uma religião, ela coloca sua crença como INQUESTIONÁVEL, o Poder do seu ser supremo como INDUBITAVEL, a busca em se assemelhar ou estar perto deste ser como ÚNICO CAMINHO e a origem desse ser não precisa ser questionada, pois este conhecimento está, supostamente, acima da nossa capacidade de compreensão. Mesmo sendo Católico, Budista, Protestante, Evangélico ou Ateu, você vive na maior religião que existe: O CAPITALISMO.
            No mundo contemporâneo, as pessoas aceitam o capitalismo como único meio VIAVEL ou POSSÍVEL e nenhum outro meio será melhor que ele, se por ventura o for, ele é INSTANTANEAMENTE taxado como ÚTOPIA ou ANTIDEMOCRACIA. Nesse sistema o poder do dinheiro é INQUESTIONAVEL, quanto mais deste DEUS MODERNO você tem, mais poderoso você é. A busca insaciável por dinheiro, em nossa sociedade, é vista como algo extremamente louvável e aceitável, mesmo se, nesse processo, os métodos sejam ABSOLUTAMENTE questionáveis. UMA MINORIA da população tem REAL conhecimento sobre o processo de criação do dinheiro ou sobre como se baseia o calculo para sua produção, a origem do “ser superior” é irrelevante, o que importa é ele estar ali para quando precisarmos dele, não sabemos como ele surge, sabemos que devemos buscá-lo a todo custo.
            É engraçado pensar nisso, pois, constantemente, prestamos homenagens ao dinheiro que jamais prestaríamos a “deuses” de religiões convencionais: Deixamos-nos ser explorados para que, ao fim do mês, possamos ver um pouco do que é esse “ser supremo”, temos orgulho aberto de nos declararmos adeptos da religião capitalista enquanto, muitas vezes, sentimos descrença ou achamos chato falar sobre a crença em cristo ou no próprio Deus (aquele da Bíblia). Cometemos, muitas vezes, atrocidades (Exploração minérios na África, guerra fria, Invasão do Oriente Médio...), em nome desse “Deus” e achamos que Cruzadas e Guerras Santas são coisas absurdas e de pessoas loucas e ultrapassadas.
Somos tão diferentes assim?