Os melhores - Da Palheta


                Eai, caros leitores! O Marco fez um post, muito bom, por sinal, sobre Os melhores nas baquetas. Então, resolvi retomar o tema musical, mas agora vou falar do mais Icônico instrumento do Rock, A Guitarra!
                Eu toco guitarra e devo dizer-lhes, é um momento único, e que custa caro pra carálho, por sinal; É simplesmente ORGASMICO, por mais que eu pense, não me vem outra definição à cabeça. Mas, como quase tudo nessa vida, é algo que já existia antes de mim, e que foi, aliada ao rock, mártir em lutas ideológicas e o escambal. A guitarra é foda, e alguns caras que a tocaram merecem seus nomes nesta humilde nota.
                Antes de continuar, devo explicar os critérios de avaliação da MINHA LISTA: Feeling, pra mim ele é essencial; Criatividade, caras fodas não foram fodas simplesmente por copiar; Relevância no "mundo do rock"; e por ultimo: Presença de Palco, não tem a ver com a Guitarra em si, mas...
Aqui vai o MEU TOP 10!

1 – David Gilmour: Pink Floyd
2 – Jimmy Page: Led Zeppelin
3 – Sergio Dias: Os Mutantes
7 – B.B. King
10 – George Harrison: The Beatles (não tem grandes videos deste)

                David Gilmour é minha inspiração, foi ouvindo sua guitarra nos discos do Pink Floyd que despertei para o Instrumento, ele não é veloz, mas simplesmente porque não precisa ser, o que ele faz na guitarra é algo que transcende o imaginário. (Ouça o solo final da música abaixo...)Ps: PLZ, CAROS LEITORES, ESCUTEM ESTA MÚSICA!

                Jimmy Page dispensa comentários, tinha uma presença de palco hipnótica, uma Double Neck, era veloz, criativo e exímio compositor.

                Sergio Dias, esse eu acho que quase ninguém conhece, ele é, PARA MIM, o melhor guitarrista do Brasil. É compositor, guitarrista e um dos vocalistas da banda mutantes. Tem uma guitarra exclusiva, projetada (inclusive a parte de Hardware) por ele. Tem um feeling invejável e é EXTREMAMENTE criativo.
               
                Dos outros sete eu não irei falar, mas é só clicarem nos nomes deles na lista acima para verem vídeos cuidadosamente selecionados, que expõem suas habilidades guitarrísticas...

                Agora segue uma lista feita pela Revista Rolling Stone, com os 10 melhores guitarristas na opinião deles:
1 - Jimi Hendrix
2 - Duane Allman: Allman Brothers Band
3 - B.B. King
4 - Eric Clapton
5 - Robert Johnson
6 - Chuck Berry
7 - Stevie Ray Vaughan
8 - Ry Cooder
9 - Jimmy Page: Led Zeppelin
10 - Keith Richards: Rolling Stones

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 Ps: É isso ai pessoal, dêem suas opiniões e comentem também as suas listas XD.
PPs: Chimbinha não entra na lista, pois não considerei Deuses.
PPPs: meu comentário acima foi irônico, caso você esteja em dúvidas.
Comentem! Vlw!

Trilha sonora — Globo

       Vou ser sincero: Meu irmão precisa usar o computador para ele montar uma apresentação que pode decidir a carreira dele, então eu tenho 13 minutos para escrever este post e estou sem criatividade no momento, sem temas, estou cansado e tenho que fazer um monte de tarefas ainda e tô grilado porque minhas férias só começam dia dois e só vou ter três semanas de férias (Obs.: isso porque não estou de recuperação !  Òó  Vida de 3º ano é foda !). Então vamos lá: (agora tenho menos de 12 minutos...)

       Bem, algo que eu percebi desde criança é a maldita trilha sonora das novelas da Globo. Sim, quando eu era pequeno eu assisti novela com minha mãe até falar chega, assisti todas! E minha mãe para variar nunca me deu um livro que não fosse escolar ou que a escola pedisse, mas não conhecia o que era leitura, porque na escola a professora lia para mim, ou seja, só fui alfabetizado, só! Hoje no futuro eu sei por que minha mãe nunca me deu um livro: 1 - Porque é caro!  2 - Ela não lê (porquê não gosta mesmo)!  3 - É mais fácil ver Tv.  4 - A biblioteca mais próxima ficava longe para caralho elevado ao cubo, de onde eu morava... (10 minutos) Triste minha infância, não? Hoje eu pego um ônibus, loco livros em bibliotecas, tenho a maldita mania de atrasar a entrega (não façam isso !), mas sorte minha que sou amigo das bibliotecárias =) (Um abraço para a Andrea, Márcia e Maria  \õ/) e compro livros pela internet, mas não consigo fazer minha mãe ler um livro que não seja restritamente católico, apenas com temas católicos, escrito por escritores católicos..., vocês já entenderam (exemplo: Ágape, do Padre Marcelo Rossi — na verdade esse foi o primeiro livro que vejo ela ler, que não a bíblia, em 7 anos...) [8 minutos]
       Enfim, até hoje, quando paro para descansar, na sala, está passando novelas na Globo — por algum motivo "misterioso", minha mãe só assiste Globo, e olha que tem Tv a cabo aqui em casa — e percebo que desde minha infância até hoje [7 minutos] as trilhas sonoras das novelas são as mesmas nas mesmas situações...
       A trilha sonora só muda entre as três novelas, a "novela das 6" (18 horas) é diferente da trilhas sonora da "novela das 7" (19 horas) que é diferente da "novela das 8" (que por algum motivo começa na verdade às 9 — 21 horas), mas as músiquinhas de fundo continuam a mesma desde quando eu nasci... A música de suspense, drama, emoção, de revelação, do caso sério, da descoberta etc. só muda quando uma pessoa ou outra ganha uma música especial, mas é só a sobra dessa pessoa aparecer que a música começa. [4 minutos]
       O mais legal disso é que pessoas, como minha mãe, assistem até hoje e creio eu que ela nunca reparou isso... Nunca perdem um capitulo e quando perdem fazem um drama. Mas o mais interessante de pessoas que assistem novelas é que elas sempre acompanham de algum jeito (revista, rádio, internet ou whatever) o que vai acontecer no próximo episódio, comentam entre sí, sabem o que vão acontecer, mas se perderem aquele episódio é como se o mundo fosse culpado, um pedaço delas ficou para trás... Enfim, trágico! @.@
       Na minha opinião isso nem merecia uma postagem, mas se não fosse pela falta de tempo e pela minha falta de idéias no momento... A tantos livros bons por ae, autores ótimos passando fome e tudo isso se acabando porque é mais fácil ver novela da Globo do que dar um livro para a pessoa do lado.

       Tenho só mais um minuto e meu irmão já está do meu lado me enchendo o saco, ele quer me bater já (e ele é maior =x). Para encerrar de vez eu proponho que você marque durante uma semana quanto tempo sua televisão (ou televisões) fica ligada por dia e depois faça uma média.

É isso ae pessoal, esse foi um post de improviso mal formulado e muito menos revisado em incentivo a cultura !

Eu acredito na simetria


Eu ajustei o meu horário todo de acordo com o relógio atômico de Césio-133 do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro. Engraçado que eu não sei se preciso de toda essa precisão e ainda me atraso ou, na maioria dos casos, me antecipo para fazer qualquer coisa. E piada maior ainda é que um primo desse Césio, alguns diriam isótopo, eu digo primo, o cento e trinta e sete, foi o responsável por fazer parar o ponteiro dos relógios de muita gente por aqui e o de outros ainda fez com que andasse para trás. Eu não preciso chegar na hora mesmo, quem precisa, só preciso que o relógio apertado como torniquete no meu pulso vermelho (mas já ficando amarelo) finja esbanjar certeza toda e cada vez que eu esticar meu braço na direção dos olhos.
Mas eu acredito na simetria. Ainda que só encontre estática sempre que tento sintonizar qualquer estação nesse canto do mundo e não ache que seria capaz de encontrar algo mais, mesmo que fosse embora, embora pra longe daqui. Não é isso que eles chamam de esperança, e dizem que é como uma âncora porque te mantém firme, e dizem que demora a morrer até não sobrar ninguém a não ser ela mesma? Eu quero morrer antes da âncora da esperança, definitivamente, porque o maldito do ânimo é tão precoce quando se trata morrer e todo o resto também parece ser, digo, precoce em morrer, mas eu não, e não é como se eu estivesse me esforçando muito.
Quando falo da simetria, quero dizer do encaixe das coisas e das forças que as compelem para ir parar, de uma forma ou de outra, no lugar onde foram destinadas a ficar. Eu prefiro acreditar na simetria do que ficar aqui, com frio e depois calor, com dor de cabeça e depois de barriga, com sono e depois insone, com vontade e depois, bem, depois não mais. Prefiro me agarrar nela, por mais inatingível e pequenina, do que só esperar. A gente tem que esperar, de qualquer jeito, mas é melhor esperar por coisas bonitas, que nem sonhos.
É melhor acreditar na simetria e esperar que uma hora, cedo ou tarde, tanto faz, vai haver algum lugar pra mim. Que seja o destino, que sejam fadas, anjos da guarda, duendes, que seja a entropia e suas misteriosas formas, que seja a gravidade ou as forças nucleares, que seja deus... embora eu desconfie fortemente dele e esteja contando, na verdade, com as fadas.
Sabe o que é simétrico? Não, espera, nem eu sei o que é. Tudo bem, tenho uma ideia, uma vaga concepção daquelas que a gente arruma quando criança e, por nunca encontrar nada na vida de gente grande que toque no assunto, permanecem iguais, intocadas. Não são as mãos esquerda e direita, ou as pernas, ou os olhos de cá e de lá, ou as orelhas. Mas ainda acho que não consigo pôr em palavras o que, aqui dentro, faz tanto sentido sem parecer ridículo. Só espero que as fadas da simetria me coloquem no lugar ao qual pertenço, por direito, no meio do meu caminho, ou mesmo no fim, para que eu morra, segundos antes da âncora da esperança e com um sorriso rasgado na cara. 

Perdidos e Desaparecidos

       Quem nunca ouviu falar do lendário Triângulo das Bermudas?
       Ele se situa a sudeste dos Estados Unidos e possui um longo histórico de navios e aeronaves desaparecidas, além de vários relatos populares, oficiais e extraoficiais de avistamento de OVINIs (Objetos Voadores Não Identificados) e OSNIs (Objetos Sub-áquaticos Não Identificados); Será que esses dois fatores (avistamentos e desaparecimentos) estão diretamente relacionados?
       Teorias cospiratórias são ótimas para explicar tais fenômenos, mas sinceramente, por mais que sejam legais, e por mais que pareça, eu não estou aqui para falar do Triângulo das Bermudas, pois esse vocês já conhecem e por isso não tem graça!
       Por algum motivo obscuro, meio vermelho,branco e azul com algumas estrelinhas, existe um lugar na Terra que é menos lembrado por nós ocidentais, o Triângulo do Dragão.
       É incrível como o Triângulo das Bermudas ganhou mais destaque que o Triângulo do Dragão, mesmo este tendo muitos mais relatos de anomalias, desaparecimento e avistamento (e na minha opinião, casos até mais interessantes).
       O Triângulo do Dragão se situa abaixo de Tokyo — Japão, no Oceano Pacífico.
       O mais interessante e curioso fato é que ambos lugares, uns dos mais misteriosos do mundo, além de possuírem a mesma forma (triângulo), estão alinhados latitudinalmente, ficando assim em lados opostos exatos no globo terrestre. As semelhanças continuam, onde tais locais são denominados por alguns como Mar(es) do Diabo, devido aos avistamentos, desaparecimentos e anomalias nos equipamentos de navegação. Muito se pensa sobre ter uma grande quantidade de minérios no fundo, provocando efeitos magnéticos, o qual afeta os equipamentos, mas isso não explica o porquê afeta até os equipamentos modernos, os via satélite etc; além de os locais serem, por coincidência, um dos mais profundos da Terra e aparentemente o Norte Geográfico e o Norte Magnético se alinham, nos dois triângulos.
       No meio de tantas histórias e relatos eu gostaria de destacar uma, que é relativamente famosa, mas nem tanto, porém é mais recente e por isso me interessou:

          "Um piloto da aeronáutica dos EUA fazendo um voou de rotina passava mais ao sul do Triângulo das Bermudas fazendo contato nas ilhas mais próximas, via rádio, se direcionando a Miami (vértice norte do triângulo), já no fim da tarde, mas de repente formou-se uma tempestade o qual não aparecia em nenhum dos equipamentos, porém o piloto experiente ignorou o notório erro dos computadores, de sua aeronave e das bases, e tentou desviar da tempestade, porém parecia que a tempestade o acompanhava, de acordo com seus relatos, e um túnel no meio da gigantesca núvem, começou a se formar, porém com muitos raios. Não vendo outra opção, decidiu se arriscar por aquele caminho.
          Pouco depois de o piloto relatar seus problemas com tal tempestade não registrada em nenhum computador, eles perderam contato e o avião do piloto desapareceu em todos os radares.
          A distância em que se encontrava até Miami, se ele fosse em velocidade máxima demoraria cerca de uma hora e meia gastando 3/4 de seu combustível, porém após 10 minutos aproximadamente aparece uma misteriosa nave, no radar, acima de Miami. Incrivelmente era o piloto.
          O piloto diz ter passado por essa estranha núvem o qual abriu um túnel limpo, mesmo com muitos raios, para ele, e ele ficou lá pouco mais de vinte minutos de acordo com seu relógio e após este tempo a núvem começou a se dissipar e seus equipamentos voltarão a normalidade, porém o computador acusava que ele estava perto de Miami, o que seria impossível.
          O avião não tinha gasto nem 1/4 de seu combustível e o avião ficou desaparecido, para o mundo, durante 10 minutos, dando um salto no espaço quase que impossível naquele tempo."

       Bem, no começo da História, mal sabíamos o que eram Raios, e por isso dizíamos que era a fúria de Deus. Assim como nós não sabíamos o que era algo simples como a chuva e os trovões, eu creio que tal piloto achou uma fenda no Tempo e no Espaço o qual não conhecemos ainda, e que pode ser visto futuramente como algo simples.
       Esse fato é interessante, por ter registros de computadores atuando, radares modernos e satélites, mas mesmo assim ainda inexplicável.


       Eu até pensei em colocar um relato legal sobre OVINI ou OSNI aqui, mas pela dimensão dos oceanos e céus, perder algo nessa imensidão é meio ridículo questionar, várias coisas podem acontecer, e você nunca saberá se o referido foi vítima de uma abdução alinigena ou se ele explodiu, por algum qualquer motivo, ainda mais por termos ainda 80% das profundezas oceânicas inexploradas.
       Então pegar histórias de abdução nos triângulos para poder provar vida extraterrestre, não é algo muito confiável e nem interessante, mas o dia que esses extraterrestres abduzirem um trem, ae sim eu vou considerar como prova incontestável que ETs existem, caso contrário, quando uma agulha desaparecer em um palheiro vou logo afirmar que na verdade os alienigenas que abduzirem por estarem precisando de agulhas.
       Mas só para não perder a viagem e deixar este assunto tão pouco comentado nesta postagem de segunda, ae vai um bônus sobre OVINIs:

Antes de 1947 o número de avistamento de disco voadores tendia a zero (para não dizer zero logo), até que então um piloto alegou ter visto OVINIs sobre Mount Ranier em velocidades surpreendentes executando manobras de extrema complexidade, praticamente impossíveis e que o formato das aeronaves desconhecidas era parecido com o de aves, mas especificamente, as aeronaves lembravam gaivotas em sua aerodinâmica.
Porém ao explicar o avistamento a um reporter, o piloto explicou que os OVINIs voavam de forma irregular, como quando se joga um disco sobre a água.
Em suma, o piloto disse que as "naves" pareciam gaivotas e voavam de forma irregular como um disco, mas por um infeliz engano do repórter, foi publicado no jornal que os OVINIS se pareciam com discos, e os mesmos utilizaram a expressão DISCOS VOADORES.
Esse avistamento, ficou muito famoso, devido a vários fatores, sendo um dele a do piloto que era de alta patente e era muito respeitado.
Desde então, mesmo com um retratamento, várias pessoas começaram a relatar avistamento de Discos Voadores.
Estranho, não?


Bom começo de semana para todos!
As férias estão chegando !!!  Cuidado com os contatos de 4º grau.

Carta para além do muro - Caio Fernando Abreu

          Olha, estou escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não achei que ia conseguir dizer, quero dizer, dizer tudo aquilo que escondo desde a primeira vez que vi você, não me lembro quando, não me lembro onde. Hoje havia calma, entende? Eu acho que as coisas que ficam fora da gente, essas coisas como o tempo e o lugar, essas coisas influem muito no que a gente vai dizer, entende? Pois por fora, hoje, havia chuva e um pouco de frio: essa chuva e esse frio parecem que empurram a gente mais pra dentro da gente mesmo, então as pessoas ficam mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Hoje eu estava assim: mais lento, mais verdadeiro, mais bonito até. Hoje eu diria qualquer coisa se você telefonasse.  Por dentro também eu estava preparado para dizer, um pouco porque eu não agüento mais ficar esperando toda hora você telefonar ou aparecer, e quando você telefona ou aparece com aquelas maçãs eu preciso me cuidar para não assustar você e quando você me pergunta como estou, mordo devagar uma das maçãs que você me traz e cuido meus olhos para não me traírem e não te assustarem e não ficarem querendo entrar demais no de dentro dos teus olhos, então eu cuido devagar tudo o que digo e todo movimento, porque eu quero que você venha outras vezes e eles dizem que se eu mostrar como realmente sou você vai ficar apavorado e nunca mais vai aparecer nem telefonar – eu não agüento mais não me mostrar como sou. Hoje de manhã eu acordei bem cedo, e depois de conversar com eles consegui permissão para caminhar sozinho no jardim, eu disfarcei muito conversando com eles porque queria muito caminhar sozinho no jardim. Àquela hora ainda não estava chovendo, ou estava, não me lembro, ou havia chovido ontem à noite, não, acho que não estava chovendo não, porque eu lembro que as folhas estavam limpas e molhadas e a aterra tinha um cheiro de terra molhada: comecei a lembrar, lembrar, lembrar e o meu pensamento parecia um parafuso sem fim, afundando na memória, eu não suportava mais lembrar de tudo o que se perdeu, tudo o que perdi, não fui e não fiz, mas não conseguia parar. Então comecei a gritar no meio do jardim molhado com as duas mãos segurando a minha cabeça para que não estourasse. Aí eles vieram e disseram que não tinha jeito e que estavam arrependidos por terem me deixado sair sozinho e que aquela era a última vez e que eu disfarçava muito bem mas não conseguiria mais enganá-los. Eu disse que não tinha culpa do meu pensamento disparar daquele jeito, mas acho que eles não acreditaram, eles não acreditaram que eu não consigo controlar pensamento. Então me deram uma daquelas injeções e eu afundei num sono pesado e sem saída como este espaço dentro desses quatro muros brancos. Foi depois que acordei, não sei se hoje ou amanhã ou ontem, eu te escrevo dizendo hoje só para tornar as coisas mais fáceis, foi depois de acordar que perguntei se você não tinha vindo nem telefonado, e eles disseram que você não viera nem telefonara. É provável que estivessem mentindo, eles dizem que eu preciso aceitar mais a realidade das coisas, a dureza das coisas, e às vezes penso que tornam de propósito as coisas mais duras do que realmente são, só pra ver se eu reajo, se eu enfrento. Mas não reajo nem enfrento. A cada dia viver me esmaga com mais força. Não sei se eles escondem de mim a sua visita, se não me chamam quando você telefona, se dizem que já fui embora, que já estou curado, não sei se você não vem mesmo e não telefona mais, não sei nada de ninguém que viva atrás daqueles muros brancos, você era a única pessoa lá de fora que entrava aqui de vez em quando. É verdade que eles todos moram lá fora, mas é diferente, eles vivem tanto aqui dentro que não consigo acreditar que sejam iguais os lá de fora, como você. Você, sim, era completamente lá de fora. Digo era porque faz muito tempo que você não vem porque guardei no meio das minhas roupas um pedaço daquela maçã que você trouxe da última vez, e aquele pedaço escureceu, ficou com cheiro ruim, encheu de bichos, até que eles me obrigaram a jogar fora. Acho que os pedaços de maçã só se enchem de bichos depois de muito tempo, não sei. Parei um pouco de escrever, roí as unhas, preciso roer as unhas porque eles não me deixam fumar, reli o começo da carta, mas não consegui entender direito o que eu pretendia dizer, sei que pretendia dizer uma coisa muito especial a você, alguma coisa que faria você largar tudo e vir correndo me ver ou telefonar e, se fosse preciso, trazer a polícia aqui para obrigá-los a deixarem você me ver. Eu sei que você quer me ver. Eu sei que você fica os dias inteiros caminhando atrás daqueles muros brancos esperando eu aparecer. Eles não deixam, acho que você sabe que eles não deixam. Não vão deixar nem esta carta chegar às suas mãos, ou vão escrever outra dizendo que eu não gosto de você, que eu não preciso de você. Mas é mentira, você tem que saber que é mentira, acho que era isso que eu queria dizer preciso escrever depressa antes que eu me esqueça do que eu queria dizer era isso eu preciso muito muito de você eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor você não precisa trazer nada só você mesmo você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro ou do outro lado... 
          Parei um pouco de escrever para olhar pela janela e principalmente para ver se eu conseguia deter o parafuso entrando no pensamento. Acho que consegui. Porque quando começo assim não consigo mais parar, e não quero que eles me dêem aquela injeção, não quero ouvir eles dizendo que não tem remédio, que eu não tenho cura, que você não existe. Eu acho graça e penso em como você também acharia graça se soubesse como eles repetem que você não existe. Depois eu paro de achar graça e fico olhando a porta por onde não entra o telefone por onde você não fala e me lembro do pedaço apodrecido daquela maçã e então penso que talvez eles tenham razão, que talvez você não exista mesmo. Mas não é possível, eu sei que não é possível: se estou escrevendo para você é porque você existe. Tenho certeza que você existe porque escrevo para você, mesmo que o telefone não toque nunca mais, mesmo que a porta não abra, mesmo que nunca mais você me traga maçãs e sem as suas maçãs eu me perca no tempo, mesmo que eu me perca. Vou terminar por aqui, só queria pedir uma coisa, acho que não é difícil, é só isso, uma coisa bem simples: quando você voltar outra vez veja se você me traz uma maçã bem verde, a mais verde que você encontrar, uma maçã que leve tanto tempo para apodrecer que quando você voltar outra vez ela ainda nem tenha amadurecido direito.


          Caio Fernando Abreu, grandíssimo escritor gaúcho.

O Peculiar centro


                Ao Centro o homem marcha, não que seja obrigado, embora seja fortemente compelido. Ao Centro o homem marcha, talvez nem saiba por que até lá vai, mas sabe que precisa ir, não que seja obrigado, embora seja fortemente compelido. De carro o homem marcha. O que é que há nesse Centro? Eu provavelmente nunca saberei, caro leitor, pois não deixam qualquer um entrar no Centro, não senhor, só os grandes, só os fortes, sendo estas atribuições não necessariamente ligadas ao conhecimento popular de seus significados.
                Ao Centro o homem chega, há fumaça, há concreto, há caos. Se olhar ao redor vê-se, por exemplo, uma mulher louca empurrando seus filhos para dentro do Centro, o nome desta mulher é Sociedade, pobre mulher. Aos filhos que não vão rumo ao centro é destinada a renegação, o castigo, a dor, o exílio.
                O homem entra na torre, no centro do Centro. Lá dentro existe uma série de vermes roendo, dá-se a isso o nome “Trabalho”, muito embora a palavra seja usada no sentido errado, já que trabalhar relaciona-se a Edificar algo, enquanto lá dentro o que mais se faz é destruir. “Como vai o trabalho” pergunta o homem em tom severo e com uma goloz altamente carregada de arrogância, “Mu-mu-ito bem, se-se-nhor” responde um dos pobres vermes. É interessante saber que eles, os vermes, em um passado que provavelmente nem mesmo eles recordam, já foram homens, foram os filhos que a Sociedade, em acesso de loucura, empurrou para dentro da torre.
                O homem chega a sua “sala”, senta-se à mesa. A cadeira da um gemido, não aguenta mais em suas costas o peso dos abusos do Homem (embora semelhante fisicamente, ele era o Homem), ela, humilde cadeira, que um dia havia sido homem, mas alguns homens tinham de sustentar os outros para que estes pudessem pensar em alguma besteira qualquer, chamavam isso “reger o mundo”. A cadeira oscila por uma fração de tempo, o homem levanta e olha para ela, a cadeira replica o olhar, só que o dela é diferente, é temeroso, enquanto o dele é frio. UM CHUTE. A cadeira desaba, é retirada logo em seguida, bastou um estalar de dedos do homem. Um dos vermes que a retira logo se curva e transforma-se em uma, uma nova cadeira.
                É hora do homem tomar seu leite, afinal um bom lanche da tarde é composto por uma boa xícara de leite. Ao entrar na sala, Pobreza despe seus magros peitos e posiciona ali uma xícara, espreme seu leite e o entrega, com um misto de bom grado e medo, ao homem, que bebe feliz o leite da Pobreza, que rapidamente veste suas magras tetas e sai, o mais rápido possível, da sala, sabia muito bem que o homem não quer miséria a perturbar-lhe a vista.
                É tarde, hora do homem deslocar-se para fora do Centro. Ao sair, mantém uma linha, fielmente seguida, de distância dos vermes, não é bom para sua imagem ser visto próximo a eles. Na porta da torre está novamente a Sociedade, que faz uma caricata reverência ao homem, que retribui com um olhar de aprovação e cobrança, algo do tipo “não faz mais que a obrigação”. O céu está cinza, o que não é mais que comum. Na saída do Centro tem de frear bruscamente o carro, pois no meio da rua está caída Pobreza. O homem desce do carro. Lá está Pobreza, ela o reconhece, esta seca, esta acabada, o motivo, evidentemente, são os anos que o homem bebeu de seu leite, bebeu até a fonte se esgotar. No seu olhar está escrito, como se fosse uma verídica grafia, “ME AJUDE”, e o homem olha para ela com um misto de ofensa e surpresa, “Eu? Te ajudar? Não fizeste mais que obrigação ao me servir, não lhe devo nada.”. O homem precisava ir logo pra casa e a pobreza estava no meio do caminho com seu corpo horrível. TRÊS-GRAN-DES-CHU-TES e ele a retira do meio da pista, agora pode seguir tranquilamente para casa.
                Até que foi um dia tranquilo na vida do homem.
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Ps: Eu juro por Deus que meu proximo post será engração.
PPs: Acho que já estava me cansando de escrever artigos de opinião... U.U
PPPs: gostaria de agradecer a todos os comentários que temos recebido pelo diHITT, prometo que passarei a respondê-los...

COMENTEM! VLW!

Método Ludovico para cegos?


O macaco é um animal demasiado simpático para que o homem descenda dele.

            E não é que Nietzsche sempre teve razão? Com toda a sua ferocidade contra a atrofiadíssima igreja, suas loucuras, seus impulsos para expor as feiuras do mundo; ele a tinha por completo. Sempre esteve certo ao dizer – talvez não dizer, mas ao menos insinuar! – que o homem está apodrecido e sempre há de apodrecer com a mesma facilidade com que põe ar nos pulmões. Pobre do macaco, não tem tanta sujeira nas mãos para ser considerado parente do depravado Homo sap.
            Sim, todo e qualquer homem tem sujeira, tamanha imundice que nem cabe nos bolsos. Cada um tem seus vícios, seus orgulhos imbecis, suas convicções injustificadas, suas ignorâncias despropositais, suas perversões e seus egoísmos. Ou vai me dizer que não existe nada aí dentro da sua cabeça que, apesar de jamais ser capaz de admitir em voz alta, te envergonha e por vezes até assusta?
Não posso – e acho que ninguém teria os culhões para fazê-lo – afirmar que todos temos um monstro latente e à espreita dentro dos recônditos das nossas cabeças. Mas uma pergunta tem me sondado ultimamente: será que a afeição e a capacidade para a ultraviolência estão em cada ovo, cada embrião fruto do mergulho do gameta do homem no da mulher? Será mesmo que ali, no momento da concepção, já está presente a selvageria que se inflará ou não de acordo com os estímulos do mundo?
Um pouco da boa e velha ultraviolência, pura e plena, sem justificativa, motivações ou culpas, só para matar a sede lasciva por adrenalina dos nossos companheiros instintos. Eu não me atrevo a dizer que jamais seria seu cúmplice, que jamais soltaria da coleira aquele monstro que espreita e provoca; mas simplesmente não me vejo aí, o que não me isenta de culpa, de forma alguma. A culpa é uma descarga elétrica que é liberada cada vez que os pruridos do inferno te rondam a pele, mesmo que estes não sejam capazes de te vencer; a culpa vem.
Como se pode estabelecer uma relação de causa e consequência quando o assunto é “o homem é bom, mas o meio o corrompe ou o homem é ruim e sempre caga no meio e nas bordas”? Complexo, até mesmo para Rosseau e os seus contratos...
Vou transcrever um diálogo interessantíssimo de um filme que vi esses dias, Assassinos por natureza:
- Como você pode olhar para um pessoa comum, desconhecida, com esposa e filhos, inocente, e simplesmente atirar para matar?
- Inocente? Quem é inocente? É só assassinato, cara, todas as criaturas de deus o fazem, de um maneira ou de outra. Quer dizer, se você olhar na floresta, há espécies matando outras espécies. A nossa espécie está matando todas as outras espécies, inclusive a própria floresta, e nós não chamamos isso de assassínio, mas de indústria. Mas eu conheço muitas pessoas que merecem morrer.
Então é a isso que se resumem as atrocidades e as barbáries do mundo? Pura hipocrisia daqueles que julgam os crimes dos outros para depois, no calor dos seus lares, em suas confortáveis poltronas de couro, com seus uísques e belos charutos, cometerem crimes maiores ainda, genocídios, massacres, cortes e bombardeios?
É melhor parar por aqui, porque, como dizia o cara que falou dos macacos ali em cima:
 E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.

Em relação à relação


Quando foi que se tornou tão difícil ter uma?

                Olá, baratos leitores, já repararam na dificuldade de manter uma relação estável hoje em dia? O número de separações, a moda da pegação, o supérfluo “Eu te amo” (leiam este post) e uma série de outros pormenores compõem a resposta para esta indagação.
                Eu adoro teorias conspiratórias, e uma delas tem certa relevância no meu pensamento acerca deste assunto. Para a sociedade atual não é interessante existirem casais por muito tempo, pense bem, ó, caro leitor, se você se une a alguém, desenvolve uma relação, se vocês têm diálogos, vocês estabelecem comunicação, podem até desenvolver ideias, você acha isso interessante pros de cima? Isso explicaria essa nossa sociedade, que cultua a “pegação” e a promiscuidade, mas não vou ficar aqui a falar de conspirações e suas teorias, disso o mundo já esta cheio.
 A família pode ser encarada, HOJE, como uma instituição falida. Pessoas IRRESPONSÁVEIS (não existe outro termo para isso) que geram um filho sem nem saber o que é isso, ai criam-no a maneira que o vento propiciar (E NÃO ME VENHAM FALAR DE ACIDENTES, POIS HOJE A INFORMAÇÃO CHEGA A PRATICAMENTE TODOS OS LUGARES E ANTICONCEPCIONAIS SÃO GRATUITOS), casamentos não que duram e outra infinidade de “casos” que não vou citar só para encher linhas, provam esta realidade. Vamos pensar um pouquinho nisso, caro leitor, quando foi que tudo começou a desmoronar? Eu não tenho conhecimento da resposta, mas partindo do princípio sociológico de que a família é o alicerce de toda a sociedade, isso explica esse caos ao nosso redor, não?
Relacionamentos, hoje é muito complicado ter um, algo que pode, mais uma vez, ser explicado pelo nosso espírito imediatista, mas também pelo nosso “espírito social”, a nossa tendência a se enquadrar nos padrões sociais vigentes. Você já esteve em uma relação pelo puro e simples comodismo, caro leitor? E aquelas relações por puro e simples luxo, tanto financeiro quanto de aparências, você já se relacionou desta forma? A relação pelo status, você já esteve em alguma? E a relação por AMOR, caro leitor, você já teve alguma relação assim? A relação por gostar, não a relação pelas “superfluidades” mencionadas acima ou pelo simples sexo, essas são as difíceis de encontrar, e cada vez mais difíceis, diga-se de passagem. O que também explicaria, na teoria, o gigante, e ascendente, número de divórcios que acontecem ultimamente. Eu não suporto essas notícias anunciando casamentos de celebridades de 17/18 anos de idade, é tipo cagar nos meus olhos. Da pra entender, caro leitor? Dá né, aliás, muito facilmente, o que não dá é pra... Bem, eu não encontro a palavra, mas acho que a que melhor se adéqua seria, por liberdade poética, CONVIVER, não da pra conviver com esse tipo de notícia, definitivamente.
Muitas pessoas são acometidas pela síndrome da cinderela e seu príncipe e ficam precocemente loucas para constituírem uma família, mas não sabem REALMENTE o que é uma família. Filhos, acho que os que mais sofrem com a cagada são eles, que culpa têm de ter uma mãe que não tem a MENOR ideia de como criá-los? Nenhuma, mas pagarão o pato assim mesmo, pois a lei ainda não lhes dá o direito de terem alguém que preste para auxiliá-los. Os próprios envolvidos na relação, esses escrotos que traem as esposas, ou namoradas, um verdadeiro bando de filhos da puta, e é engraçado, pois normalmente são esses os filhos da puta que são extremamente ciumentos e que morrem de medo de serem traídos.
De cinderelas e amores para sempre só temos histórias. De filhos abandonados, gente irresponsável, casamentos destruídos e relações de fachada temos mais exemplos do que gostamos de admitir. E ficamos nessa, não fazemos muita coisa, também não esperamos muito. Acho que está bom assim, né? Agora vou indo, estava em um motel com uma linda moça e resolvi escrever esse texto... Mas PERA AI! Aonde é que ta minha aliança? 

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Ps: Esta última frase não aconteceu, caso você esteja em dúvidas.
PPs: Por favor, comentem esta poha.

O que é, o que é ?

       Tem três letras e é estranho pra c-a-r-a-l-h-o ?


GNU
IAN

Perdidos e Desaparecidos

       Eu queria fazer um combo de três postagens, para compensar um pouco minha falta, mas ainda não entrei de férias e estou com pouco tempo, além de abusar do limite de postagens por dia, estabelecidos por convenção. Então próximo sábado eu continuo com as postagens sobre o mesmo assunto, como o mesmo título desse "quase post".
       Acessem nossos parceiros e vejam aqui ao lado (>>>>) novos locais onde encontrar machadianos e rachar sua cabeça espalhando a palavra !  \õ/


Logo, logo acima uma pequena charada

Frio, cuecas e guitarras

       Acho que perdi algo recentemente, pois este assunto está me incomodando, de certo modo. Olha que desta vez nem foi uma caneta bic (acho que os duendes cansaram de me trollar). Vou passar uma hora dessas em um Achados & Perdidos depois...

       Quando você estiver deprimido, triste, melancólico ou simplesmente curioso, vá em um Achados & Perdidos, é muito divertido, principalmente o de empresas de ônibus e Correios. Mas para variar, isso foi algo que eu realmente descobri no colégio... estranho não, aprender no colégio...
       Uma vez por semestre a escola em que estudo, passa nas salas com a(s) caixa(s) de Achados e Perdidos nas salas, e é um momento muito engraçado, pelas coisas que se perdem (coisas sem noção): Sempre tem inúmeras camisetas esquecidas no colégio, não sei como isso acontece, pois geralmente são camisetas de uniforme (tipo: vou tirar meu uniforme e vou embora sem camisa para casa...  Òó), mas isso, estranhamente é comum; Há também, estojos, lancheiras, cadernos, váááááárias canetas e borrachas, incontáveis blusas-de-frio, bonés, bolas, pulseiras, batons, brincos, e o mais bizarro, até mesmo uma CUECA !!!   Mano, como se perde uma cueca na escola?  Como??
       Mas isso não é nada comparado ao "achados e perdidos" das empresas de transporte coletivo..., pena que aqui em Goiânia só tem ônibus, como transporte coletivo. Quando eu fui em tal lugar, com meu amigo, eu estava de acompanhante, mas ao chegar lá a mulher nos mostrou tantas carteira perdida, mas tanta carteiras, que tivemos que ficar abrindo todas as que pareciam com a dele por uns 3 minutos (também, ele tinha uma carteira de bolso preta... ¬¬', "supeerrr diferente"). Resolvi então conversar com a mulher.
       Gentilmente a mulher deixou a gente entrar na sala, o qual ela falou que fica lá os itens que foram perdido na semana, depois vão para outro lugar "maior". O que posso falar é que dava para montar uns 3 guarda-roupas de blusas-de-frio (como se em Gyn fosse frio alguma época do ano...), além de ter três guitarras (e eu querendo uma), um violão, um violino @.@, um monte de livros \õ/, gravatas, garrafinhas de água, "acessórios femininos" em geral, CALÇAS, também CAMISAS (camisetas) — o que me faz pensar que de madrugada deve rolar uns stippitz nos ônibus.
       Eu sinceramente, não entendo como as pessoas esquecem essas coisas, tinha até mesmo uma gaveta perdida lá. Quase me esqueço da espada, que ainda estava com a etiqueta. lol   Mas enfim, nenhuma cueca (estranho, não? — rsrsrsrsrsrs), mas para compensar, havia uma sacola cheio de camisinhas...

A beatificação dos meus cotovelos


O rei Muhammad 6º do Marrocos deixará de ser “sagrado” segundo a nova Constituição do país, informou nesta sexta-feira (17) um líder sindical que teve acesso aos rascunhos da nova Carta Magna. De acordo com a nova Constituição, o país se tornará um “Estado muçulmano” e o rei, apesar de perder sua divindade, continuará como líder religioso do Marrocos. [¹]
Quando li a manchete “Rei do Marrocos deixará de ser sagrado” logo pensei que isso só podia ser uma piadinha. Mas então, instigado pela coceira jornalística, li toda a reportagem e me espantei: o pobre do rei não será mais sagrado! Tudo bem, não deixou de ser uma piada.
A Primavera Árabe, como chamam por aí as revoltas contra governos opressores nesses cantos do mundo, não deixou de incomodar ninguém. A elite marroquina, em toda a sua sagacidade, já começou a agir, tratou de jogar água nos pavios antes que eles levem o fogo até a pólvora. Pois, por mais que pareça absurda e risível essa alteração na Carta Magna, é considerada como um grande passo.
O primeiro ministro assumirá as rédeas do negócio todo e, imaginem só, a função do rei será de “Comandante dos Crentes e supervisor da liberdade religiosa”. Comandante dos crentes é, sem dúvida, um belo título e talvez seja tão importante quanto Líder da associação de caçadores de unicórnios que só trotam de manhã cedo. Supervisor da liberdade religiosa é ainda mais interessante e pitoresco, se é que isso é possível. Como pode um país que se considera um Estado Muçulmano supervisionar através de um rei outrora sagrado a liberdade religiosa? Não tive acesso a tal Carta, mas acredito que, para não gerar essas confusõezinhas, nela deve constar um sub-item dizendo: “Entenda-se a liberdade religiosa como direito que o cidadão que paga seus impostos e respeita as hierarquias muçulmanas tem de deitar seu turbante para se curvar perante Alá”.
Mas a verdade é que querer que um Estado seja realmente laico, mesmo hoje em dia e mesmo aqui no ocidente, está além da realidade. Alguém me explica aquele “Deus seja louvado” no pouco dinheiro que temos no bolso? Deve ser outra piada.
Ah, é como qualquer outra coisa. E isso se resume no que o bom e velho Comediante diria:

E se deixássemos de morrer?


A primeira vista é uma tentadora ideia, mas será mesmo?

                Para fazermos uma análise correta, é necessário entender determinada “crença” no imaginário de quem sonha em viver forever: viver eternamente não garante juventude eterna, e é o que muita gente pensa. Claro, quem imagina viver pra sempre, imagina que ocorrerá exclusivamente para si, mas pensemos na remota hipótese de um grupo, uma cidade, talvez, se tornar imortal. Se viver para sempre não garante a juventude eterna, as pessoas envelheceram até estarem só no cálcio dos ossos e não morrerão, o que, em todos os aspectos possíveis, não deve ser muito agradável, basta lembrar que a velhice acarreta, ARITIMÉTICAMENTE, enfraquecimentos diversos. Outro ponto que deve ser considerado é a possibilidade de um acidente que, em outra situação, seria fatal, mas você é imortal, e ser imortal não garante a ausência de dores ou a cura instantânea, então você ficará agonizando em uma maca hospitalar, ou em sua cama, até que a eternidade do tempo lhe livre da dor, ou não. Outro ponto a ser estudado é que, se a imortalidade for “em massa”, ocorrerão duas consequências às cidades. Primeiro: Superpopulação. Segundo: Envelhecimento progressivo e permanente da população, a velhice também acarreta esterilidade, caso os desavisados não o saibam. Temos também a estrutura social, em uma sociedade cada vez mais velha não teríamos mão de obra, pelo menos não para todos os setores da economia.
                “Ó morte, tu que és tão forte, que matas o gato, o rato e o homem...”. Há quantos anos cometemos injustiças com a morte? Ela que nada mais faz a não ser renovar o sangue, a carne e as ideias que neste mundo faltam. Renova-se as ideias, que são executadas pela força da carne nova, e temos um mundo novo. Claro, as que são muito boas ficam. E não me venham por a culpa do mundo de hoje na morte, partindo desta minha linha de raciocínio, pois quem tem culpa por esta poha toda, sem dúvida, é o homem e sua má gestão das ideias tão belas que tem. Neste ponto acho que a morte tem certa falta de compaixão, deveria ela ser mais seleta naqueles que toca com sua foice, podia muito bem levar desse mundo alguns Filhos da Puta antes de fazerem qualquer merda, como muitos já fizeram, e deixar por ai alguns que ainda tinham muito a contribuir.
                Neste ponto as ideias ganham do homem, a ideia não sangra, a ideia não morre, no máximo é esquecida, mas morrer... Definitivamente nunca. A ideia é o legado da carne velha na terra, para ser seguida ou para inspirar a carne nova, que só surgira pois a velha deixou seu pó no ar. Essa é a grande manha daqueles que são lembrados pela história, caros leitores, deixaram uma ideia, um legado, foram pessoas fodas. Se você deixar uma ideia, umazinha digna de nota, e não falo aqui, necessariamente, de um invento científico sofisticado, ou um discurso memorável, BUM! Você será lembrado. E convenhamos, caro leitor, quem é que quer ser esquecido? Depois que se morre, a terra revolve, em suas entranhas, nossos restos, mas, como uma prova da nossa imortalidade, deixamos os vivos com as ideias. Esse é o grande segredo da imortalidade, a ideia, é como um tapa na cara do sistema. “Rá! Se-fu-del, estou morto, mas algo de mim ficou!”. Quer ser imortal? Não almeje um corpo eterno, a eternidade deve ser um saco sem fim, vai que do outro lado existe algo mais interessante? Mas deixe a ideia, ela é você, você imortal.
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Ps: Este post me veio a cabeça quando me lembrei da primeira frase do livro "As Intermitências da Morte"(José Saramago) que é "E no outro dia, ninguem morreu.". Recomendo este livro.

COMENTEM!

Centésimo POST!

É isso ai pessoal! Hoje é alcançada a jamais pensada marca dos 100 Posts. Em homenagem à esta façanha fizemos um mega estupido vídeo de comemoração (que foi gravado no meio de uma festa junina).
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É isso ai pessoal, 100 posts, quem imaginaria, mas ainda há muito por vir. Estamos programando coisas bem fodas pro mês de Julho, aguardem...
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Ps: Desculpem o atraso da postagem, perdi as contas de quantas vezes tentei upar essa poha no Youtube e a net caiu.
PPS: Desculpem a qualidade do áudio, a poha do som da festa tava muito alto.

Uma dia de morte

       Desculpe-me por apagar a postagem que aqui se encontrava antes, mas acho que a imagem a seguir  expressa melhor...
...tudo !


I'm back!
...eu acho

O lado escuro da lua


Eu queria ir morar no lado escuro da lua.

Como o Ian narrou no post de ontem, eu, ele e o Assunção fomos assaltados. O Pedro foi covardemente atacado pelas costas e, fora as perdas de bens, todos fomos humilhados; o pior foi ver o rosto ensanguentado do meu amigo.
E então, como pode ser essa a sociedade das facilidades, da informação, das possibilidades, dos confortos, da evolução e das políticas humanitárias, se um sujeito (três, na verdade, o que é ainda mais revoltante, a ousadia dos marginais é revoltante) não pode se deslocar livremente, numa curtíssima distância, para almoçar às duas horas da tarde! Eu devo ficar refém de uns bandidinhos e mudar minha rotina, abdicar cada vez mais de pequenas coisas porque o Estado e a polícia não são capazes de conter essas monstruosidades?
Mas, se pensarmos bem, isso já acontece em todos os cantos das vidas de todos nós. São grades cada vez mais altas, cercas elétricas, placas ameaçadoras, pura e plena desconfiança e muros, grandes muros que se portam entre nossas clausuras e o restante de um mundo hostil.
Ainda tenho que ouvir gente dizer que o Brasil devia investir em tecnologia atômica, usinas e bombas nucleares! Enquanto esses marginais, drogados e vagabundos matam e morrem num ritmo alucinante? Isso é realmente responsabilidade dos governos; não que eu esteja jogando toda a culpa nas mãos dos homens no poder e considerando a política um universo distante, é justamente o contrário: nós devemos escolher pessoas capazes de zelar do nosso país e elas nunca vão passar de reflexos de nós mesmos. Agora, nada além de educação e cuidado com os jovens devia ser prioridade por aqui. Enquanto não for, assaltos permanecerão como coisas corriqueiras.

E é por isso que quero morar no lado escuro da lua. Lá, provavelmente, não vou precisar me esconder da luz do dia, não vou precisar me trancar, nem enfiar minha cabeça num buraco hermético, não vou precisar deixar de almoçar, nem de beber café, e não vou precisar parar de viver parar poder viver.
Nem toda a vulnerabilidade da falta de uma camada de ozônio, de uma atmosfera, se compara às desgraças a que estamos sujeitos nesse mundo. Pode ser que as pessoas não sejam assim tão ruins de nascimento, a sociedade as corrompe; mas quem, então, corrompeu a sociedade?
É como diz aquela música (essa que vai aí embaixo): As pessoas para quem você mente devem confiar em você, porque, quando elas lhe derem as costas, você terá a chance de enfiar-lhes a faca!


You gotta keep one eye looking over your shoulder
You know, it's going to get harder, and harder, and harder as you get older
And in the end you'll pack up and fly down south, hide your head in the sand
Just another sad old man, all alone and dying of cancer 

P.S. Não vi o eclipse, uma pena, realmente.
P.S.2 Amanhã (18/06) tem festa junina no nosso colégio, o Jesus Maria e José. Considerem-se convidados. 

Um dia muito tenso.

Hoje não é dia para solilóquios.

                Olá, caros leitores. Hoje (Ontem, no caso, 15/06/11) foi um dia difícil. Para começar este relato, devo dizer que estou profundamente revoltado. Resumindo o ápice do dia, só para conturbar a ordem natural do relato do fato, que deve começar do início, ir ao ápice e ter um fim, FUI ASSALTADO, e o pior, além de levarem meus cacarecos, AGREDIRAM UM GRANDE AMIGO MEU!
                O dia já começou ruim, pois acordei atrasado, algo que não é assim tão atípico, mas é altamente indesejável. Ao chegar no colégio, em cima da hora, tudo ocorreu normalmente, até uma pequena intriga entre dois alunos da minha sala aconteceu, algo que, honestamente, não fez tanta diferença assim no meu humor. Ok, por enquanto tudo tranquilo. Hora do almoço. Lá vou eu, o marco e o Assunção, COMO TODO SANTO DIA (no nosso colégio, temos aulas integrais de segunda à quinta, então eu, o marco e o assunção, almoçamos em um restaurante nas proximidades). Almoçamos, tomamos café e viemos embora. Na volta, passamos, como sempre, por um caminho mais sossegado, só que dessa vez, algo fora do “como sempre” aconteceu. Esta rua que a gente pega é um bem deserta neste horário e quase não tem residência. Estávamos descendo a rua e três animais de bicicleta passaram por nós (e vou chamá-los animais pois merecem) e haviam mais dois atrás de nós, que nós ainda não havíamos notado. O primeiro a perceber esses dois atrás de nós foi o Assunção, e percebeu porque um deles, num ato desnecessário e simplesmente IDIOTA, deu uma voadeira nas costas do meu amigo, que foi de cara no asfalto. “É um assalto, é um assalto, carteira e celular, RÁPIDO”. Sem nem pensar, entreguei meu celular, abri minha carteira e dei-lhes meu dinheiro (SUADOS TRINTA REAIS T.T). O marco fez o mesmo e ainda levaram-lhe o relógio. Do Assunção tomaram apenas dinheiro, ele estava sem telefone. “A gente sabe aonde vocês estudam, se rolar alguma merda, vocês vai ver.”
                Passado o susto, olhei pro Assunção (pela primeira vez após a queda), e foi ai que fiquei realmente grilado. Por ter sido pego de surpresa e pela força do golpe, ele não teve tempo de por as mãos antes do corpo, sua cara estava toda ralada e sangrando. Me subiu um sentimento muito grande de raiva. Um cara tão gente fina, como é o Assunção, não tem que passar por isso em virtude da brutalidade e da ignorância de filhos da puta como esses. Falo isso, caro leitor, porque não foi um bando de esfomeados/mendigos que nos atacou, eles trajavam roupas como as nossas, um deles usava uma um moicano todo invocado, os cinco estavam de bicicleta e, para terminar, eram mais ou menos da nossa idade. E você acha que acabou? No no no, Juquinha. Coisa ruim nunca vem sozinha.
                Voltamos ao colégio, pedimos auxílio pro Assunção, ligamos para os nossos respectivos pais e Ligamos pra polícia. “A viatura desta região está em operação, vou enviar a mais próxima, em vinte minutos estarão ai.”. QUASE CINQUENTA MINUTOS DEPOIS, chega a viatura. E eu, na minha humilde ingenuidade, esperando que traçassem o perfil dos vagabundos para irem atrás deles, estava até disposto a IR JUNTO pra reconhecer os palhaços, mas não. “Ele agrediu um de vocês? É, isso caracteriza roubo, não furto. Vou fazer aqui a ocorrência. Eu recomendo à vocês, que andem em avenidas mais movimentadas, evitem essas ruas de pouco movimento...”, e ficou nessa lenga-lenga, disse que o registro para investigação, para achar os sujeitos, deveria ser feita na policial civil. A saída é contratar um justiceiro.
                O Assunção teve de ir ao hospital, pois bateu o nariz, e ele havia feito uma cirurgia no nariz.
                Você já foi assaltado, caro leitor? Essa foi “minha primeira vez”, é horrível, uma sensação de impotência, de inércia. Se bem que a verdade é que eu poderia, muito facilmente aliás, ter quebrado eles na porrada, mas meu amigo Assunção estava caído e não quis colocá-lo em risco. (Only a Joke)
                E o pior é isso, agora nossos pais ficam “reféns” deste medo de um novo assalto, com um fim pior, o que dificulta bastante o meu almoço, já que eu não quero comer Pizza lá no meu colégio, tão pouco pedir uma marmita, quero poder almoçar, fazer meu prato, tomar um café após o almoço e voltar tranquilo. Como é que eu posso ser tão ingênuo?
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Ps: Quero desejar um "saúde" ao Assunção, que ainda não sei se teve complicações no nariz.
Ps2: Quero dizer também que realmente sofri uma descepção com a ação policial, ainda não sei a quem devo culpar.

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A Banalização do Amor


E o famigerado “eu te amo”?

                Se as pessoas tivessem mais consciência para usar este tipo de frase, um monte de coisas não seriam do jeito que são. Mas esse é o problema, no mundo de hoje inconsciência é voga, por isso o mundo está do jeito que está.
Há de se convir que, nos dias de hoje, “eu te amo” é sinônimo de “bom dia”. O que mostra bastante acerca da banalização dos sentimentos. Responda sem mentir, caro leitor, quantas vezes você disse isso a alguém e foi VERDADE? É engraçado isso, principalmente por que MUITA GENTE fala que ama e coisa e tal, mas NEM SABE o que é amor. Outro aspecto importante é que isso ocorre, em uma parcela considerável dos casos, por uma pressão inerente ao relacionamento. As pessoas não se contentam em ir descobrindo a beleza de uma relação, os meandros do namoro, querem ser enganadas. Se você não disser “Eu te amo”, a sua “alma gêmea” pode sofrer um AVC e cair estrebuchando ali mesmo, bem na sua frente. Porque, no fundo no fundo, não interessa se o sentimento é real ou não, interessa-se mesmo é pela expressão dele, foda-se se é ou não verdade. Isso deve ter haver com o nosso espírito imediatista. Não queremos conquistar o amor do outro, é demasiado árduo, é melhor receber uma caixa lacrada escrito “falsificação de amor – Promete te iludir até um de vocês se cansar da farsa”, ai é que é bom. Do jeito que as coisas estão, daqui a pouco falaremos “eu te amo” pra uma barata antes de matá-la
Não posso escrever aqui a inverdade de que nunca disse um “eu te amo” falso, mas, depois de certa idade, eu resolvi tomar MUITO cuidado com esse tipo de afirmação. Esse é o ponto, o conceito (se é que já existiu algum) de amor se perdeu, as pessoas dizem a torto e a direito, mas não sabem a gravidade das coisas que são ditas. Se bem que, como a maioria das pessoas que ouve um “eu te amo” desses também nunca suspirou ¼ de um amor verdadeiro, pode ser que não faça tanta diferença assim. Acho até que nunca disse um “eu te amo” de verdade (claro, isso não conta meus pais nem parentes).
Amor. Palavra que representa algo tão único, tão belo. E temos a palavra por pura convenção, pois o amor não pode ser descrito em palavras, e não é necessário nem que se diga um “eu te amo” quando o amor é verdadeiro. Sabe-se pelo toque, pelo olhar, pela respiração sincronizada, pelo beijo tocante, pela música que, por mais quieto que seja o ambiente, invade nossas cabeças. Amor. Não diz-se, sabe-se.
Quando disser “eu te amo” a alguém, seja verdadeiro. Não se decepcione se o “retorno” não for imediato, saiba que, pelo menos, a pessoa à sua frente neste momento, sabe o peso que esta curta frase tem. Não queira receber um “eu te amo” forçado, apenas para massagear seu Ego e satisfazer suas expectativas. Construa dentro dela, para si, o “Eu Te Amo”, aquele que é verdadeiro, aquele que, antes dela dizer, você já sentia, e sentia por um único e simples motivo, porque era real.
Ao invés de dizer “eu te amo”, faça amor, é muito mais prazeroso, muito mais verdadeiro e talvez até muito mais poético, sem contar que é muito bom pra saúde.
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Ps: Gostaria de dar o "bom retorno" ao nosso grande amigo Alisson, que volta a redatar para esta porpeta à partir de Sábado, depois de um período de tempo bem conturbado. 

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