Homens analfabetos são homens
facilmente controlados, são massa de manobra. Essa é uma equação que tem, de um
lado, o interesse dos “comandantes” em evitar que a classe majoritária algum
dia se torne intelectualizada e, de outro, o sistema público de educação. É claro
que não dá pra pensar que isso é tudo parte de um grande plano arquitetado em
suas minúcias pelos caras que se sentam na ponta da pirâmide social, mas é, no
mínimo, um fluxo incentivado por eles.
Muitos políticos batem os pés e
dizem que os ridículos índices da educação brasileira contam com a falta de
empenho dos jovens e que as deficiências do sistema de educação público são só
mais um obstáculo a ser vencido na vida das gentes decentes. Tudo bem até aí;
pode até ser que realmente acreditem no triunfo da superação e toda essa
ladainha, mas por quê, então, os filhos desses caras desfrutam das mais
requintadas, limpas e equipadas escolas privadas dos seus estados? Será que
eles, bem no fundo, não acreditam na eficácia do sistema público?
Eu tenho certeza que não, que nem
passa pelas cabeças de homens tão bem de situação matricular seus filhos na
rede pública, porque sabem que ela é uma merda, de ponta a ponta, e usam coisas
como cotas para dar uma diluída na sujeira. Essas escolas deviam ser boas e, além
disso, para todos; cada criança brasileira devia ter uma vaga garantida numa
escola gratuita (engraçado dizer gratuita quando o que se paga são impostos
bilionários).
Pois bem, seria um prazer uma lei
que obrigasse todo sujeito de vida política a colocar seus filhos em escolas públicas,
não? E isso nem está tão distante assim. O Senador Cristovam Buarque (e não
Colombo, como eu tinha escrito antes de ter que apagar) propôs uma emenda que “determina a obrigatoriedade de os agentes públicos
eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até
2014”.
Apoie
essa campanha e passe-a para frente!
Matéria do CQC a respeito:
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