Enquanto isso, na cidade do pecado


“O ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB), entregou sua carta de demissão à presidente Dilma Rousseff no dia 4 de agosto. Sua situação se tornou insustentável no governo após declarações dadas à revista Piauí em que teria considerado a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, "muito fraquinha" e dito que a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, "sequer conhece Brasília". Jobim negou ter feito as críticas e disse que as informações seriam "parte de um jogo de intrigas". Mas, segundo fontes, Dilma já havia decidido demitir o ministro caso ele não abandonasse o cargo por conta própria. Para seu lugar, a presidente escolheu o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.” ¹
Pois bem, mais uma polêmica envolvendo ministros da nossa ilustre presidente Dilma. Parece que não querem dar sossego pra mulher! Como foi divulgado por aí, o ex-ministro da defesa pediu para sair antes que fosse convidado a se retirar.
O primeiro cargo político para o qual a referida Gleisi foi eleita veio chegar só no ano passado, quando ganhou uma eleição para o senado – muito bem votada, diga-se de passagem. Mas a questão é que, como podemos observar, o ministro não disse uma mentira nem um pouco escandalosa: Gleisi nem conhece Brasília.
O que é fácil de se perceber é que um político não sofre viés nenhum se tiver uma conduta, digamos, suspeita. Mas se abrir um pouquinho a boca para falar, com sinceridade, o que pensa, a politicagem trata logo de engoli-lo. E foi exatamente isso o que aconteceu com Nelson Jobim.
Em diversas ocasiões, ele soltou declarações desagradáveis para um ou outro. Disse até que votou no Serra nas últimas eleições à presidência.
Mas e aí? Enquanto os políticos continuarem caindo por causa de picuinhas e não por causa de pura bandidagem, não sairemos do lugar...

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