Crônicas sobre 6 rodas [0]

Após um cineminha básico meu colega pergunta como eu ia voltar pra casa e simplesmente falei que voltaria de ônibus. Não sei por que motivo ele perguntou se eu poderia dar carona a ele... Pensei que ele tinha ouvido errado e repeti que eu ia voltar de ônibus e novamente ele insistiu na pergunta. Levando na brincadeira eu disse que "tudo bem". Depois de entrarmos no ônibus e estar quase chegando no terminal o filho da boa mãe fala que não tinha dinheiro, foi quando eu saquei "a carona"... Minha vontade era de deixar ele lá no terminal de ônibus enquanto eu ia embora, mas a consciência pesou e eu gastei meu suado dinheirinho para passar ele.
Well,  isso foi apenas o começo de uma "série" em minha vida que tem sua continuação até hoje.
Um belo dia eu indo para o centro (de Goiânia) de ônibus para variar e entrou uma mulher, de seus 28 anos, com seu filho que tinha cerca de uns 6 ou 7 anos. Ele passou por de baixo da catraca e saiu correndo pro fundo do ônibus e a mãe com dificuldades pra passar com a mochila, sacolas, bolsa etc. Depois de uns 6 minutos, com todos já acomodados e seguindo viagem a criança sai de um banco lá de trás e vai lá pra frente onde ta a mãe; Chegando lá o menino abre a mão e mostra uma camisinha usada e fala pra mãe "olha o que eu achei". Eu pensei inúmeras reações da mãe... Ela poderia fazer um escândalo; Bater na mão do menino para soltar aquilo; Disfarçar a situação e pedir para o menino sentar ou qualquer outra coisa..., mas Quando o menino ia dizer algo do tipo "o que é isto", a mãe falou em alto e bom som "Me da esta camisinha menino. Isto aqui ta cheio de porra." e a mãe invés de mandar ele soltar, jogar no lixo, colocar onde ele achou, jogar pela janela..., ela pegou da mão do filho e guardou no sutiã. Todos olharam aquilo sem entender (até o motorista) e ela fez uma cara de indiferença. Foi algo tão inesperado que eu acho que ninguém teve reação... Eu até achei que o velhinho ia pagar um sapo ou que um monte de gente ia cochichar, mas esta foi uma das viagens mais caladas que eu já fiz...

Depois de andar horrores no camelodromo, em horário de pico já, lá ia eu voltande de "busu" e já até meio esquecendo daquele episódio. Neste dia foi quando eu entrei na minha primeira "lata de atum"... Acho que tinha 2 pessoas por cm² naquele ônibus. Ao entrar fui tentando ir para o fundo para ver se estava mais vazio e para me livrar de um agradável aroma de uma axila que eu acho que nunca tinha visto, nem por reflexo, um desodorante... Abrindo caminho até o fundo avistei um banco desocupado. Pensa em uma pessoa num ônibus cheio de gente, com o motorista acelerando e fazendo curva, todo mundo quase caindo e eu empurrando geral pra chegar no banco doido para sentar.
Sim !  Eu consegui chegar no assento antes que alguém sentasse.  Mas,
Para minha decepição tinha um belo dum vomitado "de feijão" por todo o banco.
Final de história: voltei em pé; perto do vomitado, tendo que inalar aquele agradável odor; fiquei com o tenis sujo e um monte de gente me chingando por eu ter empurrado eles.
...
 Nota do autor: Teste seu poder de abstração e imagine parágrafos.
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3 comentários:

  1. Eu nunca tive coragem de contar esta história do sutiã em casa, mas pensando bem, foi algo até engraçado... asuhsaushasuhasuhs

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    Sobre o post da Anna Clara; eu já estou até decorando o poeminha da Anna Clara... Por precaução. xP . Vai que um dia eu preciso né... rsrsrsr

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  2. OO, no coments, COLOCAR A CAMISINHA NO SUTIÃ???

    Credooooo!!

    Oo
    problems?

    Onibus = Hospício a granel

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  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Só você mesmo Alisson pra passar essas situações em ônibus !

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