Ao longo do tempo, infindáveis obras literárias foram escritas a respeito dos anseios da criatividade humana. Um desses anseios é, sem dúvida, o poder de viajar pelo tempo, tanto para o futuro quanto para o passado. O cinema, a ficção científica e os visionários messias de outrora que o digam.
Eu sei que isso pode ser um dos mais estúpidos assuntos para se discorrer, mas ultimamente tem me intrigado a esse ponto. Quando me vem à cabeça a possibilidade de voltar no tempo e corrigir alguns erros, por exemplo, sérias (sérias?) complicações me são apresentadas.
Um dos motivos que me levaram a escrever os mais inúteis parágrafos da minha vida é o coito interrompido de pensamentos que toda essa história me causa. Quando crio uma linha de ideias extremamente coesa e que me levaria a provar que a senhora viajante do tempo no filme de Chaplin estava me passando um trote com seu telefone ligeiramente à frente da sua época, a certeza me foge obscenamente. Mas não há nada a se fazer, até porque me conformo com um coito bem interrompido e é sempre legal receber ligações na estreia de um cult supervalorizado.
Mas então nós devíamos pensar: se você voltasse ao passado, não faria muita coisa diferente? E será que ninguém notaria nada? Pra mim, caras como Jesus, Nietzsche, Crowley, Raul Seixas e Tiririca vieram do futuro para mudar uma coisinha ou outra. Alguns dizem ter percebido. E, convenhamos, aquelas calças coloridas transformaram a vida de muita gente.
A principal questão sobre viagens no futuro é o colapso que isso causaria. Às vezes me pego preso num paradoxo quase letal: se algum dia viéssemos a desenvolver a capacidade de voltar ao passado, não é provável que soubéssemos agora? Uma vez vi um cara tão feio que a única justificativa para uma feiúra tão atroz seria um rearranjo molecular mal feito após uma viagem através do tempo. Fiquei com medo de perguntar, mas, se o tivesse feito, estaria corroborando minha tese acima.
Outro ponto é o loop desgraçado que dá voltas na minha cabeça. Por exemplo, se eu voltar ao futuro para evitar um acidente numa bicicleta de freios frouxos comigo mesmo, isso implica que eu teria de voltar ao passado para evitar um acidente comigo mesmo eternamente! Mas talvez tetraplegia seja algo menos repetitivo e mais pitoresco do que consertar freios pelo resto da eternidade.
Isso tudo, é claro, ignorando a possibilidade de realidades alternativas e clones perfeitos em cada um deles. Mas elas fariam tudo muito frustrante. Porque eu sou único e sou feito à imagem e semelhança do Senhor. Agora, o mais legal é que o sarcasmo presente na última frase é atemporal e multidimensional.
Yatta! Hello, New York!I did it! We all love his "Engrish" way of speaking! Yahooooooooo! I had a sword! Nice to Meet You... Nice to Meet You... Britney Spears! The flyer man! Save the cheerleader, save the world!
ResponderExcluirkkkkkkkkk Tá, metade disso veio de uma comunidade, o resto é de memória.
Quando eu vou estudar, eu tento me convencer de que eu sou um viajante do tempo e há um segundo atrás estava no futuro com a prova de vestibular nas mãos. Ou seja, eu finjo que estou tendo a sorte de fazer uma consulta bem feita e memorável.
Hiro Nakamura rules! kkk
ResponderExcluirEssa história de loop e de bicicleta sem freio rachou minha cabeça.
ResponderExcluirbem vindo ao clube então kkkk
ResponderExcluire em memória da charlie andrews e do kaito nakamura xD
se eu voltasse ao passado, com certeza mataria meu avô! (brincadeira evidentemente, é só pra evidenciar o complexo do avô)
ResponderExcluirnussa, acabei de perceber uma coisa: The time traveler's wife! kkkkkk Ri aqui.
ResponderExcluirEu gosto tanto da história
a primeira coisa que notei foi isso K.:The time traveler's wife
ResponderExcluirbem esse negocio de viagem no tempo realmente é complexo...
é como no filme efeito borboleta, uma mudança no passado pode causar muita diferença no futuro.
"Essa história de loop e de bicicleta sem freio rachou minha cabeça. "[2]
"Essa história de loop e de bicicleta sem freio rachou minha cabeça. "[3]
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