Varguismo, cristianismo e halterofilismo


                Eu tenho uma teoria de que Getúlio Vargas tinha um complexo napoleônico. Ele julgava ser Napoleão, não só por causa da pouca altura e do jeitinho cheio de si de tratar das coisas. Assim como o Rubião que foi amigo do Quincas, fritou os miolos pensando que era o francês atarracado.
                Não faz sentido? Ele se apoderou de um movimento de revolução (resguardadas as proporções, é claro, porque o Brasil nunca viu algo como a revolução francesa, imagina mandar o Figueiredo pra guilhotina antes que ele pudesse escapulir com o rabo entre as pernas), tornou-se uma figura idolatrada apesar das controvérsias e ainda se suicidou! Tocando nesse assunto, é bom ressaltar que suicídio é um termo relativo quando se trata de eventos históricos: pode se referir a alguém que se matou ou a alguém que morreu sob circunstâncias bem elaboradas.
                Afinal de contas, Jesus era judeu. A circunstância faz o ladrão e o ladrão faz a circunstância. É tudo a ação do tempo. As pessoas são melhores em corromper do que em criar.
                É como diz aquela música, a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre sempre acaba. É só uma sucessão do nada que parece ser tudo. É só um i maiúsculo que ora parece L, ora parece 1.
                Se pareceu pessimista e chato, imagina a porra da carinha que tudo fica melhor! :D

                Merry Mary, marry me!

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