Quase poeta


Lerda
Flutuo nessa nevoa entorpecente dos meus pensamentos
Arrastada por essa corrente que gira, gira, gira...
Como essa cerveja quente parada no meu copo.
Com gosto de vômito,
Essa vontade de nada
Querendo coisa nenhuma,
O zumbido dos insetos no teto
Minhas pupilas dilatadas olhando coisa nenhuma.
O lixo acumulando a minha volta
Como os pensamentos e ideias não desenvolvidas
Em pedaços de papel espalhados pelo chão
Poesias toscas escritas por um poeta fracassado,
Que nem sabe o que diz
Nem quer dizer nada,
Fingindo-se de alma torturada para escrever algo,
Olho a vida a minha volta, ouvindo uma musica inexpressiva pseudo rock...
já sabem o que vou dizer,
Tédio...     

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