Perspectivas e Conjecturas


                E o ano acabou. O que tinha de suceder já sucedeu e agora estamos todos nostálgicos em relação aos eventos acabados nos 365 dias que se fizeram passar nas vinte e quatro horas habituais, dispostas em diurnas e noturnas. Aquilo que no momento em que ocorreu nem parecia algo de mais, agora parece um evento digno de ser pincelado no céu. Mas o que me preocupa não são as fálicas experiências vividas neste ano que finda, mas sim as incertezas do ano que se dispõe à minha frente.
                Incertezas, ó, leitores, abstrações, por assim dizer, nebulosas. A começar pela possibilidade do blog cerrar suas portas, que me tem tirado o sono; seguida de perto pela eminência da minha saída de casa. Sim, caros leitores, pode acontecer. Faço uma pausa para explicar o porquê. Ocorre que eu prestei vestibular na Universidade Nacional de Brasília (não sei se já falei sobre isso). Foi difícil, mas tenho esperanças, veremos onde isso vai dar, mas, se tiver passado, para lá irei. Não que isso vá interromper nossas peripécias blogueiras, o blog segue normal; além disto tudo, vêm a busca por trabalho, sim, caros leitores, já estamos na idade de darmos sossego a nossos pais; fora o fim do mundo, que dizem vir nesse ano que chega.
                É, caros leitores, o ano novo não se restringe a promessas que não se vai cumprir e votos que não são sinceros, não senhores, há sempre a dúvida, principalmente na tenra idade em que se encontram estes que vos escrevem.
                O que nos espera? Ingressando na faculdade ou não, nossas vidas mudarão. Acabou-se a escola, acabou-se a infância, mesmo que nos queiramos convencer de que ela se foi faz tempo, somente agora o veredito foi dado. E ele não é de todo “bom”, como pensávamos quando tínhamos quatorze anos; ele também tem seu peso, a responsabilidade.
                Por hora, estou curtindo minhas férias. Faço conjecturas sobre o que fazer no ano novo. O legal é que qualquer ato contínuo que você fizer na virada do ano você poderá dizer que está fazendo desde o ano passado. No final, acho que vou passar com meus amigos. Deve ser o mais seguro. Nunca almejei passar réveillon em praias assistindo fogos e, como já disse antes, nunca apreciei festas. O show da virada da Globo é uma merda e não tem nenhum show local que me atrai. Logo, amigos, churrasco e um rock tocando no PC deve ser a melhor hipótese.

3 comentários:

  1. Cara, você escreve muito bem! Um dia ainda quero tornar reflexões belamente concretas como as suas... XD
    Mas, e aí, qual curso que você escolheu no Vestibular que fez?
    Até mais, Renato.

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  2. Obrigado, Renato! : ) eu escolhi o Curso de Ciências Sociais. Tanto na UNB quanto aqui na UFG. tem alguns textos sobre isso aqui no blog.... até mais! õ/

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