Gerador de (cpf? rg?) roteiro para cinema (!)

Hoje vou ocupá-los com mais um texto vulgar de minha parte! O fato é que a muito não participo de uma boa briga ou debate. Como gostaria de achar alguém para batalhar fervorosamente em palavras, de forma horizontal... Mesmo que seja sobre religião — que é um tema que já muito me entedia... Lamento!
Mas enquanto isso:

    Resolvi assistir todos os filmes (sem ser de animação) da DC Comics e da Marvel de uma vez e que decepção que eu tive. Odiei praticamente todos. Para falar a verdade eu nunca gostei muito deles apesar de gostar de algumas de suas histórias (quando eu olhava-as nos quadrinhos), pois por algum motivo sempre tenho a sensação  de que eles estão querendo me vender alguma coisa.
    Me parecem que querem me envolver e me distrair com um show de efeitos especiais, muita ação, movimentação, brilhos fortes na tela, tiros etc. Soa, para mim, muito artificial, de modo que a essência da história é apenas um empecilho para que as explosões continuem. Mas com certeza o que mais me deixa entediado é o estabelecimento de um bem e um mal, de modo que você deve amar o lado do bem, que sempre se concentra e se resume em um único ser, ao qual você deve declará-lo seu herói, seu ídolo, seu consumo de vida, alguém que você gostaria de ser em suas fantasias [alguém que coincidentemente sempre é um americano (estadunidense)].
    Só que isso deu certo até demais e hoje temos uma Hollywood especialista em catarse, em te fazer chorar em filmes de cachorros, em te fazer ficar entusiasmado em grandes produções de efeitos especiais, em te fazer rir com comédias românticas dos opostos que se atraem, em te fazer torcer pelos musculosos extremamente violentos que lutam por uma boa causa, em te fazer se apegar com personagens em crise existencial, em te fazer ficar curioso para saber como salvarão o mundo (...), em filmes envolventemente roteirizados!
    Super produções de merda!
    Por mais que soe artificial, o cinema europeu é o que eu chamaria de continuador da arte cinematográfica, a evolução daqueles filmes mudos do século passado, em que a história ganhava vida de forma tão esplendida, a qual a atuação dos atores tinha que ser impecável cujas expressões faciais e os gestos eram tão perfeitamente executados que todo o sentimento e tudo que se queria transmitir não necessitava de palavras. Sendo dito (escrito) apenas os mais essenciais dos dizeres na tela, que por causa disso muita das vezes eram metáforas e filosofias. Sem contar as trilhas sonoras orquestrais que ajudavam a transmitir o drama da cena.
    Apesar de ainda não ter assistido o filme O Artista (ganhador do Oscar 2011), este pode ser um bom exemplo para se falar "salve as exceções" (ou não).

Em breve, nos cinemas:



12 comentários:

  1. Muito convincente você. Gostei do modo como evidenciou a alienação norte americana. É inegável que os efeitos cinematográficos deles são muito bons e envolventes, mas, como disse, é muito superficial e as mensagens a décadas são as mesmas. Mas ainda tem os bons, raros mas existem.

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  2. Qdo for assistir "O Arstista" me chama... rs. Brincadeira, tb estou querendo assistir, mas é tão monótono ir ao cinema sozinha, e sair do filme sem comentar nada com ninguém... o cúmulo da solidão (kkkk). Mas de fato as pessoas do meu convívio não se interessam pelos mesmos assuntos que eu e isso é complicado, por isso "abrir o leque", fazer mais amigos é algo positivo... sempre!!! Sobre a palavra que vc utilizou "catarse" do dicionário de psicanálise, fiquei curiosa pra saber seu envolvimento com esse tipo de conhecimento. Então pra finalizar meu comentário, penso que filmes "artísticos" são muitas vezes bemuito melhores mesmos que os "hollywoodianos", mas as "porcarias enlatadas americanas" acabam me divertindo muito... rs. Boa análise a sua!!! :)

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  3. Grato Anônimo!
    Um grande nome das exceções norte-americanas seria o grandioso Quentin Tarantino (caso, por algum motivo, não o conheça, recomendo-o).

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    Gostei muito da palavra que usou também Grazi: bemuito ^^,
    rsrsrs
    Bem, sobre sua curiosidade, acho que posso acabar com ela: Eu estudei sim por um ano psicanálise, paralelamente com meu entediante ensino médio, com ajuda de um grande amigo, Gustavo Brito (que atualmente é dono de uma fantástica escola de inglês no centro de Goiânia: The Rising Sun English Course). Outro assunto que muito estudei com uma enorme ajuda desse amigo foi o Fascismo nas mais diversas perspectivas. Entre várias outras coisinhas...

    Sobre ir no cinema sozinho, apesar de achar mais interessante ir (bem) acompanhado, quando não acho companhia vou assim mesmo! Nunca vi empecilho nisso (como sendo um fato limitante para mim).
    Mas caso a gente se encontre através dos acasos da vida, terei maior prazer em tê-la como companhia!

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  4. Confesso que a palavra "bemuito" tb me impressionou, depois que reli o cometário já enviado... kkkkk.
    Obrigada por acabar com minha curiosidade... hehehe.
    Achei jóia seu contato com a psicanálise (que aliás é de enlouquecer qquer um... rs, com todo respeito e admiração a Freud, Lacan e etc., claro).
    Por acaso o prof. Johnatan (americano) dá aula nessa escola de inglês? Acho que a conheço, se for a que fica próx. ao Extra.
    Sobre o fascismo nunca estudei, mas seria interessante se puder escrever sobre, vai me tirar da condição de ignorante do assunto.
    Valeu por se dispor em me fazer companhia, "acaso o acaso" queira!!! :D

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    1. Eu não sei dizer se tem esse professor lá, mas se eu fosse chutar, falaria "não", mas realmente não sei.
      Bem, a escola já tem um embrionário site, caso se enteresse: http://trsenglishcourse.yolasite.com/

      Sobre escrever sobre o fascismo, talvez em ocasiões futuras, mas não me comprometerei com datas, pois meu processo de criação textual não é exatamente planejado.
      Pois a cada dia eu quero escrever uma coisa diferente.
      Muitas das vezes eu chego a planejar o que vou escrever para a segunda-feira quando tenho uma boa ideia, chego até a anotar, mas se eu deixar para escrever em outro dia, já era! Por mais que eu tente o texto não flui, sai forçado.
      Várias vezes fazendo isso, planejando escrever sobre um tema, percebo já no 2º ou 3º parágrafo que começo a devagar sobre o assunto e começo a fugir para outros. Geralmente sempre os primeiros parágrafos são deletados até eu começar o texto do zero novamente, mas recomeço já sabendo o que estou afim de escrever naquele dia.
      Por isso tenho sérios problemas em escrever narrativas seriadas (tipo o Pós-zumbis do Ian), pois se eu deixar para escrever em dias diferentes cada episódio vai ter um tema diferente, o mesmo personagem não vai ter uma personalidade definida, vai adquirir estados de humor extremamente opostos do nada etc.

      Mas qualquer dia destes teremos um texto sobre! ^^,
      Só continuar nos acompanhando! :P

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  5. Não conheço o filme que indicou mas estou muito interessado em conhecer.
    Fiquei super curioso a respeito do seu conhecimento psicanalítico, tenho grande interesse por essa área, inclusive tenho toda obra do Freud no pc, mas ainda não iniciei minhas leituras pois acho que ficarei perdido sem ter uma base. Muito interessante sua atividade paralela, muito mesmo.

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  6. Meu conhecimento não é lá grande coisa ainda, é muito básico considerando a imensidão do mundo da psicanálise...
    Sobre o filme, bem não é um filme. Quentin Tarantino é um diretor, que às vezes é ator e roteirista também, que faz filmes surpreendentes e inovadores, que foge do convencional não seguindo roteiros pré-estabelecidos. Uns dos filmes que eles está envolvido e que mais gosto são: Bastardos Inglórios, Kill Bill, Pulp Fiction - Tempo de Violência, Jackie Brown, Grindhouse - Death Proof e Sin City - A cidade do pecado. Porém, infelizmente, não conheço todo o seu trabalho. :/

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  7. Anonimo, sai do anonimato querido/a... rs. Olha sobre a Psicanalise conheço um tanto bom e recomendo que vc participe de um grupo de estudos, pois sozinho sera bem 'complicado' entender o 'mundo fantastico' de Freud!!!! >.<

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  8. Quem é você Anônimo?
    Você tem algum nome ou pseudônimo?

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  9. Tenho sim, os dois, nome e pseudônimo, mas seria mais cômodo eu me manter assim.

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  10. Ok. Respeito sua opção de anonimato.
    >.<

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  11. Eu até respeito seu anonimato e agradeço muito seus comentário que estão dando vida ao blog, mas o comodismo não me agrada em nenhum aspecto, porém o motivo para eu preferir pelo menos o uso dum pseudônimo (que ainda preserva o anonimato) é o fato de que muitos se identificam como anônimos e às vezes nos confunde se é a mesma pessoa (ou não). Também é uma forma de direcionar nossos agradecimentos de forma mais precisa (tem que visar o Honra ao ócio do MdE xD).

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