“E como é que não acreditas em Deus”, perguntam
alguns. E para tal resposta talvez uma das mais fáceis frases de se entender
possa ser dita: “Pois de pessoas que creem em divindades o mundo esta
abarrotado, mas de pessoas que fazem o bem…”.
Maldita corja é essa raça que é hegemônica na Terra.
Essa raça que, em sua maioria, afirma crer em um ser que rege e/ou julga os atos
da humanidade e nos agracia ou pune consoante nossos atos. É fato que a crença
em Deus é hoje ditada por uma moral estabelecida de forma hereditária, seus pais
institucionalizam que você deve crer e assim você o faz, pois é dito também que
questionar e/ou fazer perguntas um tanto quanto “comuns” quando se pensa em uma
entidade que sabe tudo, que presencia tudo e que pode tudo é um pecado dos mais
graves, daqueles que podem lhe mandar direto para o encontro com o arqui-inimigo.
É-me perfeitamente compreensível essa “conformidade”
com a existência de Deus, mas às vezes dá nojo pensar em como podemos ser tão
facilmente convencidos, de como nos deixamos levar. E não digo que devemos
todos virar descrentes ou coisa que valha, mas que ao menos tenhamos a decência
de ler a bíblia e não simplesmente nos conformarmos com o sermão do padre aos
domingos.
Coisa das mais certas é dizer que, se houvessem mais
leitores da bíblia, provavelmente haveriam mais céticos, para não dizer ateus;
livro dos absurdos me atrevo a dizer. É fato que há nele muita poesia e
passagens belíssimas, além de grandes lições de moral, mas há também
concubinagem, incestos, genocídios, xenofobia e coisas afins; e não me venha
falar sobre a época em que ela foi escrita, pois dizê-lo só prova que ela não
foi “inspirada pelo espírito santo”, mas sim faturada por mãos humanas; além
de, se salvo a primeira desmentira, por em xeque a omnisciência de Deus.
Peguemos por exemplo a mais famosa das Igrejas, a
católica. Essa que detém o maior número de cordeiros em seu rebanho. Não
critico aqueles que a seguem, mas mesmo estes devem concordar comigo que se
pode contar nos dedos, ao adentrar uma das igrejas pertencentes à doutrina, o
número de fiéis que já leu e tem conhecimento razoável sobre a bíblia, pois a
grande maioria (e católica uma ova, quase todas as igrejas cristãs) se atém aos
sermões do padre/pastor e à pose de bons samaritanos.
E fim de história. Não há mais o que ser dito. O
texto não é dos melhores, mas perdoem-me os leitores e Deus pelos meus pecados.
Ouvir um sermão de vez em quanto,aceitar as interpretações de outros da suposta"palavra de Deus" e tomar para si como crença é muito cômodo,Questionar é tido como uma afronta ao criador.Ensina-se sempre a aceitar,nunca a analizar e tirar suas próprias conclusões, para ai sim crer sinceramente ou decidir que não existe.
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