“Em um mundo, mais especificamente em um país, que queria acabar com suas florestas...”
Monquei: E agora?
Japonês: Bem, a essa hora da madrugada os postos de gasolina estão, quase todos, fechados...
Monquei: A gente pode roubar gasolina de outros carros...
Japonês: Oo?... oÔ... U.u. Ok, fazer o que.
Era madrugada. Monquei e Japonês desceram do carro bem discretamente... Não sabiam se haveria zumbis por perto. Estavam atravessando a rua quando viram que um carro em extrema velocidade se aproximava.
Camaleão: CONCORDOOOO!
Camaleão: CONCORDOOOO!
Camaleão, Capitaldoparaguay e Poeta K. estavam dentro do carro.
Camaleão: Ouvi você acordando o Japonês, já ia levantar e dizer que achava uma boa ideia, mas vocês vieram muito rápido.
Poeta K.: E neste instante, entre os ventos uivantes, estamos nesta discução sem sentido ou razão,por isso rogo-lhes então, QUE ENTREMOS NO CARRO PARA IRMOS EMBORA!
Capitaldoparaguay: É, pergunta pra sua mãe, ela vai querer bons agurmentos pra você estar aqui a essa hora.
Camaleão: Concordo!
Japonês: Viemos por uma razão... Temos que resgatar o Fronrel...
Monquei: Acho arriscado um grupo tão grande ir, não cobraria esse sacrifício de vocês, mas já que vocês estão aqui então foda-se. Vocês poderiam vir com a gente?
Os três: Ok.
E assim seguiram. Dividiram a gasolina que estava no outro carro (que era bem pouca, por sinal) e seguiram viagem. Mantiveram os dois carros, ao invés de irem todos em um só, porque se algum imprevisto ocorresse nem todos se ferrariam.
Diretriz 8 - Não é viável concentrar todo o contingente de sobreviventes em um único lugar, por isso é importante que se faça um comboio de automóveis (de preferência modificados esteticamente com metralhadoras e lança foguetes) de grande e médio porte.
Depois de atropelarem três zumbis, uma velha que se parecia com um e quase baterem em um cruzamento, chegaram à delegacia. Estacionaram às margens do “olho” da coisa toda. Era o caos. Policiais indo e vindo de todos os lados, zumbis por toda parte e o prédio lateral da cadeia queimando como uma fogueira.
Monquei: Temos que achar o Fronrel. E temos que ser rápidos!
Monquei estava triste. Não sabia se sairia dali vivo. Pensou em seus pais, desde a saída do colégio não sabia deles. Pensou também na R., ele ainda tinha tanto para dizer à ela, tanto para expressar. “Não. Eu não vou morrer aqui. Vou Resgatar o Fronrel e tudo vai dar certo.”
Japonês: Vamos nessa!
Camaleão: Concordo!
Poeta K.: E para os portões do inferno marchamos, nesta epopéia épica. É, vamos!
Capitaldoparaguay: Monqueis, qualquer coisa, fala pra sua prima que eu amo ela.
Monquei: ¬¬ òÓ.
E foram. Monquei ligou seu celular aos fones e ao som de High Hopes eles marcharam. Cruzaram a avenida. Foi automático. Um, dois, três, quatro Zumbis! Monquei sacou seu facão. Decepou a cabeça de um que veio direto em sua direção. Mais um. O terceiro foi morto por um chute certeiro do Camaleão. Outro zumbi se aproximava pela retaguarda, pronto para atacar o Capitaldoparaguay, Monquei virou-se para defendê-lo, o quarto zumbi segurou o braço do Monquei e estava pronto para mordê-lo quando o Japonês sacou a .22 e deu um tiro, por estar muito perto, certeiro entre os dentes do zumbi. Prosseguiram. Viram de longe o portão.
Camaleão: Rápido, o portão está descendo!
Estavam se aproximando do portão da delegacia... Até que uma gigantesca explosão ocorreu. Uma lufa de ar quente atingiu todos eles. A Delegacia estava em pedaços. Os cinco se olharam, perplexos. E Agora?
O Caos se intensificou. O Fogo se alastrou para dois prédios vizinhos, da polícia, nem sinal. Zumbis.
Monquei: MERDA!!!
Monquei estava furioso, ensandecido, com sede de vingança. Fronrel estava morto. Sacou o facão. Um, dois, três, quatro zumbis mortos. O Quinto veio. Enfiou-lhe o facão no peito e com um chute fê-lo ir ao chão. Japonês correu em sua direção, precisava detê-lo.
Japonês: Se matar agora não vai mudar as coisas.
Monquei: “Se suicidar”. Este é o termo correto.
Poeta K.: Enegrecidas as coisas estão, sugiro que rápido nos dispercemos.
Monquei teve de ser praticamente arrastado para o carro. Estava contrariado, indignado, revoltado. Não havia vocabulário para expressar o que sentia naquele momento.
Pouco mais de uma hora depois, chegaram à Biblioteca. Estavam todos acordados. Monquei não queria falar com ninguém. Só queria deitar e dormir.
Bibliotecária: Por que a cara de tristeza?
Monquei: Não sei se você percebeu, mas fomos cinco e voltamos cinco, fracassamos.
A Bibliotecária estava sentada em frente ao computador. Virou o monitor para os cinco. Era a página inicial do blog deles: O Machado de Eugênio. Os posts estavam lá, nada de anormal.
Monquei: Não sei o que diabo...
Até que ele viu. Na Cbox, na lateral do blog, estava a mensagem “Fronrel – Relax people, estou vivo.”
--------------------------------------------------------
Ps: É isso ai pessoal! Assim acaba a primeira temporada de Pós-zumbis. Ela voltará, muito certamente, no final de julho. Enquanto isso, especulem, mandem e-mails, divulguem e, agora um pedido pessoal, mandem Crônicas. Um segundo pedido: Se algum leitor que saiba desenhar puder nos enviar um desenho da série, eu acharia muito legal XD.
Comentem! Enviem suas críticas também, para que eu possa aprimorar a série!
Vlw!
Ps Finale: Muito provavelmente, hoje gravaremos o podcast, se tudo correr conforme as previsões, ele será postado amanhã...
Concordo \o/
ResponderExcluirkkkkkkkkkk
ResponderExcluiraném teremos q ficar tanto tempo esperando.
ResponderExcluiraaaah Todos Choram.
Muito bom Ian.^^
kkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluir