Imprensa cor de rosa e as mentiras dos politicamente corretos (Parte 2)



Mais um jogo entre Goiás e Vila Nova – o chamado maior clássico do centro-oeste, dessa vez pelo campeonato brasileiro da série B. A diferença entre esse, que se deu no sábado, e os anteriores, é que a propaganda negativa nunca foi tão grande em toda a história do futebol goiano. Durante toda a semana, era um show de horrores o que se anunciava na televisão e em outras mídias. Todos consideraram suicídio colocar os pés no Serra-dourada ou nas imediações até que o domingo trouxesse outra semana. E o resultado foi o pequeno público pagante.
Mas quem é que pode ser culpado por isso? A imprensa que fez exatamente o seu trabalho ao divulgar as atrocidades que rondam o evento? Não, não. Dessa vez, há que se isentar e até dar mérito à mídia de forma geral. Não foram a publicidade contrária e a transmissão em canal aberto do jogo o que afastou os torcedores das arquibancadas. Mas sim a inevitável verdade: os tais “torcedores organizados” continuam se matando e, ocasionalmente, levam “desorganizados” consigo.
Não sei se é a droga ou se essas pessoas são simplesmente vítimas do nosso sistema, mas isso já passou do vandalismo e agora é assassinato. Tudo bem, isso é um problema de ordem social e suas soluções vão muito além de truculência policial, cadeia, maus-tratos e anti-reforma criminal. É difícil até propor alguma solução, talvez só mesmo o lento e gradual desenvolvimento das condições de vida. Mas existem, sim, coisas que podem ser feitas para que o “cidadão de bem” tenha liberdade para ir aos jogos do seu time. E a mais importante delas, na minha opinião, é a reestruturação do estádio que sedia o evento.
Há muito que se fazer por ali. A começar pelo estacionamento que é completamente dominado por flanelinhas. E para escapar desses “duvidosos profissionais que podem muito bem arranhar a lataria do seu carro por dois reais”, muitos preferem pagar caro por uma vaga num lugar mais afastado do estádio, o que cria o gigante e perigoso êxodo até os carros depois do jogo.
Outro problema é a segurança em si. É impressionante como se fala em estratégia e em números estratosféricos de contingente policial. Mas quando chega a hora, não conseguem conter a baderna absolutamente nunca!
É uma pena que o mundo inteiro seja refém da imbecilidade de algumas “vítimas” sociais e da inoperância dos administradores. A violência das torcidas organizadas só pode e só vai ser combatida quando pensarem em medidas sérias para acabar com o tráfico de drogas e com a marginalização de menores. O que falta não é capacidade para enxergar o problema, mas sim dedicação para acabar com ele.
            O que queremos ver é:


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