Pós-zumbis(7)

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em um mundo que não tinha preocupação política...”

                Fronrel: Como assim procurado?
                Fronrel acelerou a caminhonete, já eram duas horas da manhã. “É realmente muito estranho que mesmo após tudo isso as pessoas continuem trabalhando normalmente, parecem não ligar!”. Ligou o som do carro, pegou seu pendrive e o conectou ao som. Ao som de Sheep, do Pink Floyd, continuou dirigindo. A música combinava ironicamente com aquela situação. Seguiu guiando rumo à casa do japonês. De repente pensou nas outras pessoas que corriam risco no seu circulo de amizades: Choreilargado, Loirah, Albinati...
                Fronrel: : (
                Chegou a casa do japonês, bateu na porta e esperou.
                Japonês: Hey cara! Estou tentando falar com você desde ontem à noite, achei que tivesse morrido! E isso são horas?
                Fronrel: Meu celular acabou a bateria e, sobre as horas, depois explico.
                Japonês: Pois é cara, temos que resolver um problema com a rotatividade de dias do blog, sab.....
                Fronrel: ¬¬. Temos coisas mais importantes para tratar. Seus pais entenderam a situação e vão deixar você sair?
                Japonês: A Imprensa, de uma hora pra outra, deixou de comentar a respeito e, a julgar pela programação, parece que querem a população sem noção da situação.
                Fronrel: Oo? Como assim? CARA! Eu estava vindo pra cá e descobri que sou foragido da polícia.
                Japonês: Oo² Wtf? Well, como você mesmo disse, temos que correr. Well, meus pais acham que eu vou dormir na sua casa de hoje pra amanhã, então boca fechada.
                Fronrel: Eles estão tão desinformados assim? E Amanhã não teria aula pra você?
                Japonês: Presumo que quase todo mundo esteja. Amanhã é conselho de classe.
               Fronrel: Pegue suas coisas e vamos, tenta não deixar eles virem aqui, eles não iriam entender eu dirigindo essa caminhonete.
                Japonês: Eles foram dormir cedo hoje e disseram que eu poderia ir assim que você chegasse.
                Zarparam. “Cara, pega ai ó, esse taco de basebol e o par de macboots, nunca se sabe”.
                Fronrel: Cara, não sei onde fica a casa do Monquei, acho que nós podemos encontrá-lo amanhã no meu colégio. Vamos à minha casa ver se existe algum sinal dos meus pais.
                Chegaram lá, olharam tudo, nenhum sinal. Fronrel, realmente entristecido, foi até seu quarto, pegou seu Blazer megafoda (se fosse matar zumbis, tinha de ser com estilo) e foi até o quarto de seus pais, era hora de pegar as ARMAS DE EMERGÊNCIA.
                Seu pai tinha duas armas que havia ganho de presente. Um .38 cano longo com cabo de madeira e uma pistola .22. Pegou a munição e colocou o 38 na calça. Agora se sentia um verdadeiro Pistoleiro. Era hora de ir. Antes de sair escreveu um pequeno recado para seus pais caso eles voltassem. Pegou alguns travesseiros e um cabo de carregar celular em carros.
                Fronrel: Acho melhor dormirmos no carro, nunca se sabe que hora será preciso sair às pressas. Acordaremos as seis.
                Seis horas do dia seguinte. “LET’S GO!”
                Chegaram ao colégio. Fronrel, como sempre, chegou atrasado. Tinha de ser cuidadoso já que estava com uma katana e um .38 debaixo do blazer. O Japonês resolveu esperar no carro executando a quarta diretriz em seu notebook.
Diretriz 4 – Para manter o conhecimento da espécie baixe uma grande quantidade de livros via internet e os armazene em HD, pois carregar livros físicos seria prejudicial a sua existência.

                Ao entrar na sala, fronrel cumprimentou seus colegas e sentou-se.
                Monquei: Cara! Não consegui falar com você ontem, havia uma série de erros ortográficos no seu post...
                Fronrel: ¬¬. DEPOIS! Cara, como todo mundo pode ter vindo à aula na atual conjuntura?
                Monquei: Cara, no mundo em que vivemos, as coisas não podem parar. E, alem disso, a manipulação que a mídia anda fazendo tem colaborado bastante. Dobraram o número e a agressividade das propagandas e dividiram por quatro a qualidade cultural dos programas...
                Fronrel: Talvez isso não seja a consequência da “invasão zumbi”, talvez seja a causa... Seria bom tratarmos disso no Blog...
Era aula de Ed. Física, o professor entrou na sala, estava ligeiramente atrasado, cumprimentou os alunos e desceram para o pátio. No pátio, os alunos jogavam voleibol. Fronrel estava tenso, fingiu uma dor de cabeça para não participar da aula, não podia deixar o blazer sozinho. Tudo corria bem até que, na tentativa de pegar um saque um pouco mais alto, a Pedreira tropeçou e quase caiu em cima do professor, este, foi ajudá-la a levantar-se, mas havia um estranho “opaco” em seus olhos. Fronrel levantou-se e correu. A Pedreira já ia agradecer a ajuda do professor, quando ele lhe tapou a boca e já dirigia a sua própria para o braço dela. Ele havia se transformado. Pouco antes de mordê-la um par de chutes foi desferido em sua face, mas não pelo fronrel, foram desferidos por dois alunos que também estavam atentos aos recentes acontecimentos: Poeta K. e Camaleão. Mais dois zumbis (dessa vez duas alunas de outra série, que estavam no recreio) apareceram. Uma delas veio pra cima do Capitaldoparaguay e este, ingênuo como é, não percebeu que eram zumbis e achou que elas tinham interesse nele. O Monquei torceu o pescoço de uma delas, mas a outra conseguiu morder o Capitaldoparaguay, que assustado, deu um soco na cara dela.
                Fronrel: Pessoal! Nós precisamos encarar os fatos! Essa poha toda vai ser cada vez mais frequente! Não dá pra tentar manter a rotina, é de sobrevivência que estamos falando!
                Fronrel tinha um discurso preparado para mais de meia hora, mas não tinha esse tempo todo.
Diretriz 7 – Tente montar grupos eficientes e que possam contribuir no futuro. Por exemplo: Professores e Fabricantes de bebidas.
                Formou-se ali um grupo de sobreviventes de mais ou menos 30 pessoas. Era gente demais, teria que dividir o grupo quando tivessem tempo. Estavam preparados para sair. Curiosamente, de novo, o Capitaldoparaguay ainda estava normal. Armaram-se com o que havia: Barras de ferro, cabos de rodo... Era hora de sair.
                TODOS: WTF?!
                Um grupo de policiais estava na porta.
                Policial: FRONREL! MONQUEI! JAPONÊS! Sabemos que vocês estão ai! Saiam com as mãos para o alto!
                Estavam com armas empunhadas, não havia escapatória. Fronrel já dava os primeiros passos e erguia as mãos quando o professor de química, do meio do grupo, começou a enunciar um exercício bem complexo de química orgânica. Os policiais colocaram as mãos nos ouvidos implorando clemência e urrando de dor!
                Monquei: Corram!
                O Grupo disparou em direção ao estacionamento, iriam pegar o maior número possível de veículos e sairiam dali o mais breve possível. Mas o inesperado ocorreu. Os policiais recobraram a ordem de pensamento por alguns segundos, um deles empunhou a arma e disparou um tiro, fronrel caiu, eles já estavam no encalço do grupo. Monquei parou para ajudar, mas antes de falar qualquer coisa Fronrel jogou-lhe uma chave “caminhonete branca, rápido!”.  Para chamar a atenção para si e dar ao grupo uma chance de escapar, fronrel começou a enunciar outro exercício de química que lhe foi extremamente pedante. Até que um dos policiais desferiu-lhe um chute na costela. O Grupo escapou. Fronrel foi pego.
                Fronrel: Oh Droga! T.T
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Ps: É isso ai pessoal, siguinte, os comentários tem sido poucos, mas gostaria de saber se a série tem conseguido prender a atenção de vocês... Exponham suas opiniões PLZ! e enviem Crônicas!
Não sabe do que ráios estou falando? CLIQUE AQUI!

8 comentários:

  1. ah, não! o que vai acontecer com o fronrel?! : (
    esperando ansiosamente pelo próximo : )

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  2. "em um mundo onde Lacraia é homenagiado mundialmente..."

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  3. está realmente muito bom. Adorando tudo. ^^)

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  4. vlw pessoal! Mto obrigado mesmo. Vocês, em sua imensa paciência, estão ai até hoje, lendo nossos textos...

    Obrigado pelos comentários recebidos e já agradeço préviamente se receber comentários futuros nesse post!

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  5. A chave tá nas mãos do monquei! Que deus tenha misericórdia. Deus? Oh droga!

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  6. Aquele negocio de a qualidade cultural da mídia foi colocado de forma "eufemisada", mas achei a critica interessante.
    Parabéns Ian, nao conhecia seus dotes pra escritor, continue, e quando for publicar um romance estarei la pra pedir um autografo.

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  7. tem um cara que pega muie demais que é kkkkkkkkkkkk

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